07192014
1920 palavras
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ColheitaArroz de sequeiro
As operações de colheita e pós colheita constituem etapas importantes do processo de produção e, quando malconduzidas, acarretam perdas elevadas de grãos, comprometendo os esforços e os investimentos dedicados à cultura. A colheita pode ser realizada por três métodos: o manual, o semi mecanizado e o mecanizado. No primeiro, as operações de corte, enleiramento, recolhimento e trilhamento são feitas manualmente; no semi mecanizado, o corte, o enleiramento e o recolhimento das plantas são, geralmente, manuais, e o trilhamento, mecanizado; no método mecanizado, todas as operações são feitas à máquina.
Qualquer que seja o método utilizado, quando o arroz é colhido muito úmido ou tardiamente, com baixo teor de umidade, a produtividade e a qualidade dos grãos são prejudicadas. Para a maioria das cultivares, o ideal é colher o arroz entre 18 a 23% de umidade. No caso da colheita manual, para evitar perdas desnecessárias, recomenda-se, adicionalmente, que o arroz cortado não permaneça enleirado por tempo desnecessário no campo e que se evite o manuseio de feixes muito volumosos de cada vez, para facilitar a operação de trilhamento.
Na colheita mecânica, além da regulagem adequada dos mecanismos externos e internos da colhedora, deve-se atentar para a velocidade do molinete, que deve ser suficiente apenas para puxar as plantas para dentro da máquina.
Nas operações de pós colheita, a secagem pode ser feita por dois processos:
a) O natural: consiste em utilizar o calor e o vento para a secagem;
b) O artificial: com a utilização de equipamentos (secadores) especialmente projetados para esse fim.
Para evitar danos ao arroz, quando se destina ao plantio, a temperatura de secagem deve se situar entre 42º C e 45ºC. Na secagem de grãos para consumo, a temperatura do ar não deve ultrapassar a 70ºC. No armazenamento, o arroz para ser melhor conservado deve estar limpo e com teor de umidade entre 13% e 14%. Nesta umidade,