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A História dos Vírus
Vírus são pequenos agentes infecciosos (10-300 ηm de diâmetro) que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucléico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples ou dupla. Os ácidos nucléicos dos vírus geralmente apresentam-se revestidos por um envoltório proteico formado por uma ou várias proteínas, o qual pode ainda ser revestido por um complexo envelope formado por uma bicamada lipídica. O termo ‘vírus’ vem do latim que significa veneno. Este termo foi utilizado como sinônimo de veneno e se referia a agentes de natureza desconhecida que provocavam diversas doenças.
O descobridor do vírus foi Demitri Ivanowsky, 1892, que, ao estudar a doença chamada "mosaico do tabaco", detectou a possibilidade de transmissão da doença a partir de extratos de vegetais doentes para vegetais sadios. Essa moléstia referida afeta as plantas do fumo, manchando as folhas com áreas necrosadas e levando as plantas à morte.
No ano de 1935, cristais de vírus foram isolados e observados ao microscópio pela primeira vez. A sua composição parecia principalmente proteica, porém constatou-se mais tarde uma pequena quantidade de ácidos nucléicos.
No inicio dos anos 40, generalizou-se que todos os vírus continham ácidos nucléicos, o que foi confirmado por estudos com bacteriófagos, que são vírus bacterianos. Em 1952, foi demonstrado para o bacteriófago T4, que somente o DNA do fago, e não a proteína, penetrava a célula bacteriana hospedeira iniciando os eventos de replicação que levavam a produção de centenas de vírus em cada célula infectada. Três propriedades principais distinguem os vírus de outros microrganismos:
Tamanho: os vírus são menores que outros organismos, embora eles variem consideravelmente em tamanho - de 10 nm a 300 nm. As bactérias possuem aproximadamente 1000 nm e as hemácias 7500 nm de diâmetro.
Genoma: o genoma dos

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