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Relação da Teoria do leque das ausências e a o filme “ Apocalyptico “. Analisando sob a ótica cultural e antropológica, o filme Apocalypto nos mostra dois povos da mesma cultura, mas com desenvolvimento social e até econômico superiores. Do mesmo modo, o que ele tenta passar ao espectador é esse paradoxo onde civilizado age como primitivo, fazendo assim uma rápida analogia com os dias contemporâneos. O aspecto da violência é outro grande assunto a ser debatido na obra, porém o que se torna relevante é analisar a importância religiosa que havia nos sacrifícios humanos para os maias. Na tribo de Jaguar Paw, é natural que se apresentem seminus ou possuam ainda vários adornos pelo corpo, principalmente alargadores. No que diz respeito à formação social da tribo, nitidamente se percebe a importância da prole para a vida dos maias, ali a família simboliza uma união estável e até mesmo de status respeitável (é possível ver que em cenas cômicas, um dos personagens da tribo não consegue ter filho e é ridicularizado pela sogra perante todos os moradores dali). Já a questão dos anciãos, é mais clara ainda, quando numa típica comemoração ao luar, o maia mais idoso é quem repassa as histórias oralmente à tribo. É ele que detém sabedoria e experiência, é ele quem aconselha a tribo sobre a insatisfação do homem (outra analogia profunda com o materialismo dialético). A mulher maia é representada no filme sem muito destaque e as crianças também possuem papel social secundário durante a trama. Ainda em relação à distinção dos dois povos, é possível ver que pela pintura e o vestuário na tribo civilizada há separação social, ou seja, o rei e a rainha do Povo da Bandeira do Sol têm um adorno maior de pedras preciosas e plumagens únicas. Já os guerreiros se diferenciam não só pelo uso das armas, mas também pelo uso de acessórios como ossos de animais e pela rudeza de suas cicatrizes mais avantajadas. O restante da população tem uma

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