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O conceito de Inconsciente passou por várias mudanças, ao longo da vida de Freud. Para estuda-la nos basearemos no artigo metapsicológico de 1915 chamado O Inconsciente. O que se pretende esclarecer é o conceito de Inconsciente segundo as formulações de Freud (1856-1939).Entretanto, a expressão “inconsciente” já era usada antes da fundação da Psicanálise, ainda que portando outros sentidos diferentes do que Freud pretendera enunciar. Por isso, o texto principal dedicado ao conceito inicia-se apresentando as idéias que não corresponderiam ao inconsciente freudiano. Vários outros conceitos devem ser abordados para esta compreensão como: os elementos deste inconsciente; os princípios que o regem; a noção de pulsão (tantas vezes confundida com o instinto); o mecanismo do recalque; sonhos e outras manifestações de seu trabalho. Alguns são conceitos melhor aprofundados no decorrer de outros cursos, com o uso de outros artigos, especificamente dedicados a contornar seus espaços e funções no corpo teórico da psicanálise. Entretanto, importam sobretudo no esclarecimento deste conceito mais “popular”: o inconsciente psicanalítico.
TEORIAS DO INCONSCIENTE ANTERIORES A FREUD Freud não foi o primeiro a discutir com seriedade a mente humana inconsciente, alguns pensadores como Gottfried Wilhelm Leibnitz (1646-1716), Johann Friedrich Herbart (1776-1841) e Fechner abordaram, antes de Freud, estudaram este tema.Um resumo das idéias destes pensadores acerca do Inconsciente encontra-se no artigo As Teorias da Mente Inconsciente
JUSTIFICANDO O INCONSCIENTE: DETERMINISMO PSÍQUICO "Ela [a suposição do inconsciente] é necessária porque os dados da consciência apresentam um número muito grande de lacunas; tanto nas pessoas sadias como nas doentes ocorrem com freqüência atos psíquicos que só podem ser explicados pela pressuposição de outros atos, para os quais, não obstante, a consciência não oferece qualquer prova. (...) esses atos se enquadrarão numa ligação

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