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1443 palavras
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LIVRO VIIICAPITULO I
Segundo Aristóteles a educação deve ser adequada a cada forma de governo, para ele o caráter democrático cria a democracia, o oligárquico a oligarquia e o melhor caráter sempre origina uma constituição melhor. Ele defendia a idéia de que a educação devia necessariamente ser única e a mesma para todos, pois acreditava que o cidadão não pertence a si mesmo e sim à cidade, por isso devem exercer a harmonia com o todo. Não se devem ensinar apenas as matérias úteis à vida ou os mais elevados conhecimentos, cada ponto de vista tem seu adepto, e não existe nenhum acordo quanto ao que é útil às qualidades morais, porque nem todos pensam da mesma forma, com isso tem boas razões para defender opiniões diferentes a propósito da educação para as qualidades morais.
CAPITULO II
Deve-se transmitir aos jovens apenas os conhecimentos úteis, que não tornam vulgares as pessoas que os adquirem. Considera-se vulgar todas as artes que pioram as condições naturais do corpo e as atividades pelas quais se recebem salários, pois elas absorvem e degradam o espírito, despertam interesses, dedicação excessiva e uma obstinação que induz alguém à um fim em si mesmo, resultando em um inconveniente objetivo. Aquele que se dedica a uma atividade ou estudos por causa de terceiros e não por seus próprios objetivos é considerado vulgar, pois está agindo mercenariamente ou servilmente.
Há quatro ramos de educação atualmente: a gramática, a ginástica, a música e o desenho; A gramática é útil aos negócios, a economia doméstica a aquisição dos conhecimentos e as várias atividades da vida em uma cidade. O desenho também parece útil no sentido de nos tornar-mos melhores juízes das obras dos artistas. A ginástica é útil por causa da saúde do corpo e da força. Já a música, portanto, seja útil como uma diversão no campo de lazer, parece que sua introdução à educação se deve a essa circunstancia.
CAPITULO III
Tanto a musica quanto a gramática, a ginástica e os desenhos