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Sistema Nervoso

Origens dos Sistema Nervoso

A primeira indicação do desenvolvimento do sistema nervoso é a presença da placa neural, uma área espessa do ectoderma. Ela é induzida a se formar , na terceira semana pela notocorda em desenvolvimento e pelo mesoderma para-axial adjacente.
As bordas laterais da placa neural logo se elevam formando as pregas neurais; a placa neural toma então a forma de um sulco longitudinal, sulco neural. No final da terceira semana, as pregas neurais começam a se fundir no plano mediano, e o sulco neural transforma-se em tubo neural.
O tubo neural é o primórdio do encéfalo e da medula espinal. A região onde ocorre o início de fechamento do tubo neural, corresponde à futura junção do encéfalo com a medula. Em princípio, o tubo neural apresenta extremidades abertas, denominadas neuróporos rostral e caudal. O neuróporo rostral fecha-se no vigésimo sexto dia (ou antes), e o caudal fecha-se antes da quarta semana.
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À medida em que se constitui o tubo neural e se separa da superfície ectodérmica, as células das pregas neurais agregam-se para formar a crista neural entre o tubo neural e a superfície ectodérmica. Os gânglios espinais (gânglios das raízes dorsais) derivam das células da crista neural, e são comparáveis aos gânglios dos nervos cranianos, aos do sistema nervoso autônomo, e as células da medula das glândulas adrenais.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Desenvolvimento da Medula Espinal
O tubo neural consiste de três camadas de células. A mais profunda é uma delgada zona ventricular (camada ependimária). Externamente a esta camada, encontra-se uma zona intermédia (camada do manto) e, superficialmente, situa-se a zona marginal (camada marginal).
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As células da zona ventricular dividem-se e dão origem a dois tipos de células filhas: neuroblastos (futuras células nervosas) e glioblastos (futuras células de sustentação, as células da glia). Ambos os tipos de células completam a sua diferenciação na zona intermédia do tubo

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