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Drogas do sertão
Portugal imagina com as drogas do sertão o sucesso das especiarias do caminho das índias ,perdido para outras potências europeias.Nessa categoria estão dezenas de produtos vegetais e animais ,tais como condimentos, tinturas, fibras, tabaco, ervas medicinais, castanhas, peles de felinos, jacarés e londras, animais vivos como papagaios e araras, ovos de tartaruga, ovos de peixe-boi, etc...
De 1671 a 1780 Portugal adota uma estratégia clara de expansão de seus domínios, seu interesse é puramente comercial: dominar o mercado de cana-de-açúcar, tabaco, especiarias e outros produtos.
Preocupado com as novas investidas de europeus na boca do Amazonas e com a presença de jesuítas espanhóis que penetraram a planície amazônica.

A conquista espiritual:
A coroa portuguesa sabe como é importante domesticar a alma do índio .Nada melhor que a eficiente maquina de conversão de almas montadas pela igreja católica para realizar esse trabalho.
A técnica dos missionários é atrair os índios para as vilas planejadas (aldeias), onde podem catequizalos e transformá-los em bons cristãos e trabalhadores.
Para o cientista Antônio Porro, as aldeias missionarias “funcionavam como currais de mão – de – obra destinados a abastecer as fazendas do baixo amazonas” . Os moralistas virtuosos “ como Darcy Ribeiro chama os missionários , veem os índios como fonte de pecado. Perambulam nus, possuem ritos pagãos , praticam o infanticídio, o incesto e, muitas vezes, comem carne humana. Os padres enxergam os índios como fonte preguiçosa, sem ambição, que só pensa em dançar e praticar sexo.
Em alguns momentos, missionários estimulam as guerras indígenas , as tribos inimigas fazem prisioneiros, que depois são trocadas por outras mercadorias com os missionários .
Em 1693, os jesuítas portugueses possuem cartas regias para áreas so sul do Amazonas (haviam sido expulsos do Pará há décadas, retornando anos depois para as áreas ao norte do Amazonas, os carmelitas para o rio negro e

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