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Diferenças entre a administração pública e a administração privada.

As diferenças não são tão grandes quanto imaginado. Administração se resume a pessoas e objetivos. Treinar pessoas é bom, independente de privado ou público, alto ou baixo, gordo ou magro. Recrutar os melhores profissionais dá resultado seja numa ONG, empresa ou governo. Há muitas formas de motivar pessoas que são eficazes com funcionários públicos ou privados. Metas servem para buscar resultados tanto de diretorias da SEPLAN quanto de lojas ou linhas de montagem. Indicadores são úteis para acompanhar a produção de uma indústria, o volume de desmatamento ou a produção de uma secretaria. Avaliação de desempenho separa o joio do trigo da mesma forma. Fazer parte de algo maior que si próprio estimular a todos, às vezes até mais no lado público. A vontade de ser melhor existe em todos nós, apenas adormecida com mais profundidade em alguns. Valores como transparência, respeito, produtividade e bons serviços (os que adotou-se na SEPLAN) possibilitam a todos vislumbrar um caminho para a melhoria pessoal com consequências positivas para a organização. Até mesmo a remuneração variável é possível nos dois, como mostra os exemplos das secretarias de educação e segurança pública.

Surge portanto a pergunta óbvia: dada a evidência de que a produtividade do setor público é menor que do setor privado (todos reconhecemos), qual a explicação? Proponho dois fatores: a ausência de seleção natural de administradores e o não-reconhecimento da profissão de administrador no setor público.

Na iniciativa privada, o mau administrador de uma loja ou restaurante pode rapidamente levar a loja à falência -- a carreira é curta para que não tem conhecimento, talento ou treinamento. Os administradores que sobram passam por inúmeras provações ao longo de uma carreira antes de chegar a posição de alta liderança. No setor público não é assim; maus gestores raramente são afastados, órgãos de baixa performance

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