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Atuação do Psicólogo no JudiciárioOs primeiros trabalhos de psicologia em organização de justiça no Brasil foram a décadas de 1970 e 1980. Período marcado pela saturação do mercado de psicologia clinica e pela busca de novos campos de atuação. A psicologia jurídica se caracteriza como uma da ciência psicológica com o intuito de estudar o comportamento humano no âmbito das relações das pessoas com a Justiça, aplicada ao melhor exercício do Direito. Trata-se, portanto, de um ramo da Psicologia que pretende auxiliar o direito, tendo em vista o objeto de estudo em comum, que é o homem, em sua complexidade e seus conflitos. Sua Função é auxiliar o Direito de modo complementar, devendo, portanto, marcar a diferença e assumir responsabilidades somente pela área que lhe compete, em seus aspectos conscientes e inconscientes. O CFP(Conselho Federal de Psicologia) instituiu a Psicologia Jurídica como uma especialidade da Ciência Psicológica em dezembro de 2000 buscando responder as demandas trazidas pelas organizações da Justiça em seus diversos âmbitos: infância e juventude, família e sucessões, cível e criminal incluindo organizações que integram os poderes Judiciário, Executivo e o Ministério Público.O trabalho de psicólogos em organizações de Justiça tem recebido distintas denominações, de acordo com a atividade e o local onde ocorre, como por exemplo: criminal, Penitenciária ou Carcerária, Jurídica e as questões da infância e juventude,Psicologia Jurídica e Direito de Família,Testemunho, Jurídica e Direito Civil e Policial/Militar. Surgiram também setores mais recentes dentre os quais estão: Dano psíquico e Victimología, Psicologia Jurídica e Magistrados, Proteção a testemunhas. Com a contribuição de psicólogos, dentre outras atividades, são resolvidos conflitos familiares, realizadas adoções, solucionadas disputas de guarda, regulamentadas visitas de pais e avós, interditadas pessoas que não tem capacidade de gerir seus bens, atendidos adolescentes em