01010223

Nesta SP/08 vimos o caso de uma jovem de 18 anos que foi para o serviço de pronto atendimento apresentado fortes dores abdominais, com suspeita de colilitiase. Estes são cálculos ou pedras biliares que se formam na vesícula biliar a partir dos constituintes sólidos da bile variando de tamanho e forma. Existem dois tipos principais de cálculos biliares, aqueles compostos de pigmentos e aqueles compostos de colesterol, os cálculos pigmentados provavelmente se formam quando os pigmentos não conjugados na bile se precipitam para formar os cálculos.
Nos pacientes propenso o cálculos biliares há síntese diminuída de ácidos biliares e há síntese diminuída de ácido biliar e síntese aumentada de colesterol no fígado resultando em bile supersaturada com colesterol, o qual se precipita para fora da bile para formar os cálculos.
A bile saturada de colesterol predispõe a formação de cálculos biliares e age como um irritante produzindo alterações inflamatórias na vesícula biliar.
Quando o cálculo biliar obstrui o duto cístico a vesícula biliar distendida, inflamada e podendo ficar infectada (colecistite aguda), o paciente desenvolve febre e apresenta massa abdominal palpável, o paciente apresenta cólicas biliares com dor no quadrante superior direito podendo se irradiar para as costas e para o braço direito geralmente associado a náuseas e vômitos. (SMELTTZER, BARE 2005)
O surto de cólicas biliares é causado pela contração da vesícula a qual não consegue liberar a bile por causa da distensão pelo cálculo, a icterícia ocorre com a obstrução do ducto biliar, a bile que não é mais transportada para o duodeno e absorvida pelo sangue proporcionando a coloração amarelada da pele e mucosa.
Segundo SMELTTZER, BARE 2005, a terapia farmacológica com o ácido ursodesoxicólico e o ácido chenodesoxicolico chenodiol ou CDCA tem sido utilizado para dissolverem pequenos cálculos biliares radio transparente compostos de colesterol esta medicações inibindo a síntese e secreções do