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O olho como câmera
O olho pode ser comparado a uma câmera fotográfica comum. Composto por um sistema de abertura variável ( a pupila); por uma retina que corresponde ao filme; e por um sistema de lentes de quatro interfaces refrativas: interface entre o ar e a superfície anterior da córnea, a interface entre a superfície posterior da córnea e o humor aquoso, a interface entre o humor aquoso e a superfície anterior do cristalino, e a interface entre a superfície posterior do cristalino e o humor vítreo. Somando-se todas as superfícies refrativas e considerando-as como uma única lente, considera-se que exista uma única superfície refrativa, estando seu ponto central 17 milímetros à frente da retina e tendo um poder refrativo total de 59 dioptrias quando o cristalino está acomodado para visão a distância. Sendo que cerca de 2/3 do poder refrativo do olho são fornecidos pela superfície anterior da córnea, isso devido ao índice refrativo da córnea é muito diferente daquele do ar, e o do cristalino não é bastante diferente dos índices do humor aquoso e do humor vítrio. Mas o cristalino em resposta a sinais nervosos pode aumentar sua curvatura acentuadamente provocando a acomodação visual.
O sistema de lentes focalizam as imagens na retina. A imagem é invertida e reversa com respeito ao objeto, mas é mente percebe os objetos na posição em pé, por o cérebro ser trinado para considerar isso como normal.
Mecanismo de acomodação
Para a acomodação ser possível a forma do cristalino é mudada de uma lente moderadamente convexa para uma lente muito convexa. Quando o cristalino está relaxado ele assume uma forma quase esférica, devido principalmente à retração elástica da sua cápsula. A tenção sobre os 70 ligamentos suspensores do cristalino faz com que o cristalino permaneça relativamente plano sob condições normais do olho. A contração de qualquer um dos dois conjuntos de fibras