Virilio

existência humana através de uma construção estética que priorize a construção da vida como obra de arte. Carlo Romani Av. da Saudade, 262 ap. 14, 11440-80, Enseada, Guarujá/SP. e-mail: caromani@ig.com.br 30 Indicamos sobre esse tema Paul VIRILIO. O espaço crítico. São Paulo: Ed. 34, 2000; Pierre LEVY. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 2001. Os autores foram os que mais desenvolveram estudos sobre o impacto social da proliferação das mídias eletrônicas na transformação…

capítulo da sociologia, portanto, apenas uma região de um sistema interpretativo, baseado na velha lógica predicativa (aristotélica), que atribui sujeitos/atores a fatos/objetos inscritos numa temporalidade espessa ou adiada (expressão de Paul Virilio para designar o tempo estendido). A comunicação é aí puramente funcional, isto é, concebida como instrumento (rádio, jornal, revista, televisão, internet e outros) a ser analisado, ou então como mero pretexto para a resolução de um…

vistos meramente como tecnologias de suporte; mas o lugar onde se constrói a cidadania, onde se produzem subjetividades (SANTAELLA, 2003). O cineasta francês René Clair declarou certa vez que “a arte mais próxima do cinema é a arquitetura” (apud VIRILIO, 1991). Essa declaração é verdadeira em muitos aspectos, mas principalmente pelo fato de que as duas formas de representação (cinema e arquitetura) são práticas espaciais e constroem o espaço. Acompanhando a história, vemos que o…

para os turistas é mais fácil, a gente não tem nem o trabalho de ler o cardápio", me diz José, o cliente fiel do McDonald's de Buenos Aires. Porém, bem ao contrário dos turistas, aos novatos esse espaço proporciona uma sensação de vertigem (Virilio). Eles são fáceis a reconhecer: parecem aturdidos pelo ambiente, tem gestos mais lentos, o ar perdido com a bandeja na mão e há mesmo os que, casos extremos, permanecem sentados na mesa esperando um garçom que não vira para tomar o…

Técnica, Arte e Política. v. 1. 6ª edição. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1993. ARS 6 23.01.07 15:06 2. VATTIMO, Gianni. O fim da modernidade: niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 3. VIRILIO, Paul. O espaço crítico e as perspectivas do tempo real. São Paulo: Editora 34, 1999. 4. ASCOTT, R. Quando a onça se deita com a ovelha: a arte com mídias úmidas e a cultura pósbiológica. In: DOMINGUES, Diana (org.). Arte e vida no…

São Paulo: Brasiliense, 1993. LEVY, Pierre. O que é virtual? São Paulo: Ed. 34, 1996. NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. SONTAG, Susan. Ensaios sobre fotografia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1986. VIRILIO, Paul. O espaço crítico e as perspectivas do tempo real. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. 33 Estágio Supervisionado II A Prática Profissional pode ser realizada no setor público ou privado. Desenvolvimento de trabalhos práticos…

11-15. Refiro-me às premissas do urbanismo organicista chamado por este autor de “modelo culturalista”. 9. Colin Rowe e Fred Koetter, Collage city , 1981 (tradução castelhana: Ciudade collage , Barcelona, GG, 1981, p. 117-123). 10. Paul Virilio, O espaço crítico , Rio de Janeiro, Ed. 34, 1995, p. 19. 11. ibidem, p. 8-15. 12. Apenas como exemplo, podem-se ver os argumentos de Renato de Fusco, op. cit., p. 410-411. 13. Cf. Otilia B. Fiori Arantes, Urbanismo em fim de linha ,…

lares da sociedade brasileira, apenas 3% da população mundial utilizam a Internet. Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 13 • dezembro 2000 • semestral 113 5 Entre outros, Lewis Mumford, André Leroi-Gourhan, Ives Goffy, Henri Bergson, Paul Virilio, M. McLuhan... Para uma crítica aprofundada da analogia com o corpo humano implícita na noção de extensão e para uma análise da variedade de conceitos (prótese, exteriorização, sistema funcional, simulação), ver MARTINO, Luiz C.,…

outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. SANTOS, Boaventura de Sousa. Reinventar a democracia. Lisboa: Gradiva, 1999. VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997. VIRILIO, Paul. A bomba informática. Trad. Luciano V. Machado. São Paulo: Estação Liberdade, 1999. WARNIER, Jean-Pierre. A mundialização da cultura. São Paulo: EDUSC, 2000. 75

(DELEUZE; GUATTARI, 1996, p. 52) 17 Na formulação original: “Agora, estamos descobrindo que, nas cidades, o tempo que comanda, ou vai comandar, é o tempo dos homens lentos. [...] A força é dos lentos e não dos que detêm a velocidade elogiada por um Virilio em delírio, nas esteira de um Valery sonhador. Quem, na cidade, tem mobilidade – e pode percorrê-la e esquadrinhá-la – acaba por ver pouco, da cidade e do mundo. Sua comunhão com as imagens, frequentemente prefabricadas, é a sua…