A aule desde a sua fundação

acadêmica Maria Clotilde Batista Vieira teve os seus primeiros aprendizados escolares com o pai, José Monteiro Batista. Diplomou-se na década de setenta, como normalista, pela Escola Estadual Senador Levindo Coelho, aos 50 anos de idade; depois, graduou-se em Licenciatura Plena em Línguas Portuguesa e Inglesa, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ubá. Diplomou-se ainda em Música Erudita e Canto, pelo Conservatório Estadual de Música Theodolindo José Soares, de Visconde do Rio Branco, e aperfeiçoou esta arte estudando canto lírico com a renomada professora Maria de Lourdes Cruz Lopes, na Fundação Artística de Belo Horizonte. Cursou pintura a óleo sobre tela com a professora June Trevizano Brandão e depois aperfeiçoou a técnica da pintura primitivista e acadêmica com o renomado artista plástico mineiro Liliu de Calambau (Benedito Carmo Soares). Foi uma das primeiras mulheres a estudar Esperanto, língua universal, com a professora Edina de Barros Reis. A música, Maria Clotilde Baptista Vieira aprendeu-a com o pai, executando e acompanhando no seu velho piano vários autores e cantores ubaenses. Este instrumento, salvo dos escombros da demolição da casa onde Clotilde Vieira criou sua família e residiu até falecer, após a sua morte foi tornado relicário da AULE por doação dos herdeiros, na pessoa da filha Ana Maria Vieira de Oliveira, incorporando o patrimônio da Academia e por tabela o do Município. Sua restauração não aconteceu senão graças ao beneplácito de um