ANÁLISE DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO NA FURAÇÃO COM E SEM A APLICAÇÃO DE FLUÍDOS LUBRIREFRIGERANTES

ANÁLISE DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO NA FURAÇÃO COM E SEM A APLICAÇÃO DE FLUÍDOS LUBRIREFRIGERANTES Resumo: Atualmente a competitividade do mercado exige que as indústrias busquem processos mais eficientes, baratos e com menor impacto ambiental. Na usinagem a utilização do fluido lubri-refrigerante é alvo comum quando se busca redução de custo e redução de impactos ambientais com a eliminação do fluído. Com este intuito, nosso trabalho comparou um processo de furação de um Aço SAE P20, dureza entre 37 e 38 HRc com uma broca de aço-rápido de diâmetro 6mm, uma condição utilizando fluído em abundância e outra a seco. Neste comparativo foram utilizados os mesmos parâmetros de corte, furação em cheio, sem pré-furo ou furo de centro e com profundidade de 9 mm. Na condições de aplicação de fluido em abundância, a broca usinou 0,801m, na condição sem fluído, a broca usinou 0,207m. Foi estabelecida a condição de fim de vida um Vbmáx=0,4mm. Palavras-chave: Aço SAE P20, furação, fluído lubri-refrigerante, furação a seco, emulsão. 1. INTRODUÇAO O processo de furação consiste na obtenção de furos cilíndricos em peças, através da utilização de ferramentas com geometria geralmente cilíndrica e multicortante. Para isso a peça ou a ferramenta avançam linearmente, coincidindo ou não com o eixo principal da máquina. A furação subdivide-se nas seguintes categorias (Zeilmann, 2007): Furação em cheio Furação com pré-furo Furação de centros Trepanação Alargamento Alargamento

Formação do cavaco mostrando o Plano de Cisalhamento 13 Figura 3: Formas de Cavaco 14 Figura 4: Temperaturas e pontos de dissipação do calor na ferramenta, cavaco e peça 17 Figura 5: Classificação dos Fluidos de Corte 23 Figura 6: Pontos de Aplicação do Fluido de Corte 23 Figura 7: Desgaste Frontal 24 Figura 8: Desgaste de Cratera 25 Figura 9: Deformação Plástica da Aresta de Corte 25 Figura 10: Deformação Plástica da Aresta de Corte 26 Figura 11: Trincas de Origem Térmica 26…

REPINALDO APLICAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA USINAGEM UTILIZANDO FLUÍDO DE CORTE TRABALHO ACADÊMICO CORNÉLIO PROCÓPIO 2014 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA Segundo Maria Julieta Espindola Biermann(p.3) “Fluido de Usinagem ou Fluido de Corte é um material composto, na maioria das vezes, líquido, que deve ser capaz de: refrigerar, lubrificar, proteger contra a oxidação e limpar a região da usinagem.” O fluido de…

Panosso Zeilmann, pela orientação deste trabalho e por ser um exemplo de profissionalismo e de comprometimento. Aos professores M. Eng. Gerson Luiz Nicola e M. Eng. Juliano Marcon Oliveira, pelas suas participações na banca avaliadora deste trabalho. Em especial ao Professor M. Eng. Gerson Luiz Nicola pelo auxílio na realização dos ensaios. Ao amigo M. Eng. Fernando M. Bordin, pela assistência e suporte na realização dos ensaios. A Universidade de Caxias do Sul, pela disposição de…

Introdução Nas máquinas de fluxo o escoamento do fluido é orientado por meio de lâminas ou aletas solidárias a um elemento rotativo – rotor. Nestas máquinas o fluido não está confinado dentro de sua carcaça, toda interação entre fluido e máquina resulta dos efeitos dinâmicos na corrente fluida. A energia transferida é substancialmente cinética,através da variação da velocidade do fluido entre as pás, desde a entrada até a saída do rotor, a baixa pressão ou baixos diferenciais de…

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JARAGUÁ DO SUL – UNERJ CENTRO DE TECNOLOGIA E ARTES CURSO ENGENHARIA MECÂNICA FATORES DETERMINANTES PARA SELEÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE NA USINAGEM EM GERAL IRINEU FISCHER GIL MAGNO PORTAL CHAGAS JARAGUÁ DO SUL AGOSTO 2009 IRINEU FISCHER FATORES DETERMINANTES PARA SELEÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE NA USINAGEM EM GERAL JARAGUÁ DO SUL AGOSTO 2009 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JARAGUÁ DO SUL – UNERJ CENTRO DE TECNOLOGIA E ARTES CURSO ENGENHARIA…

RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA Novas formulações de fluidos de corte: otimização, propriedades e recuperação do óleo usado Cláudia Alves de Sousa Muniz _______________________________________ Tese de Doutorado Natal/RN, novembro de 2008 Cláudia Alves de Sousa Muniz NOVAS FORMULAÇÕES DE FLUIDOS DE CORTE: OTIMIZAÇÃO, PROPRIEDADES E RECUPERAÇÃO DO ÓLEO USADO Tese de Doutorado apresentada ao Programa de…

FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE..............................................................29 2.1 - MOVIMENTOS NO PROCESSO DE USINAGEM ...........................................................29 2.2 - DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS E VELOCIDADES .......................................................29 3 - GEOMETRIA DAS FERRAMENTAS DE CORTE ..................................................................34 3.1 – INTRODUÇÃO…

GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE..............................................................29 2.1 - MOVIMENTOS NO PROCESSO DE USINAGEM ...........................................................29 2.2 - DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS E VELOCIDADES .......................................................29 3 - GEOMETRIA DAS FERRAMENTAS DE CORTE ..................................................................34 3.1 – INTRODUÇÃO…

ambiental JOÃO FERNANDO GOMES DE OLIVEIRA NUMA-USP SALETE MARTINS ALVES SOCIESC Resumo A necessidade da indústria de se adequar ambientalmente tem feito com que muitas empresas revejam seus processos. Considerando as legislações vigentes e a demanda por produtos e processos considerados “verdes”, tem motivado a busca por metodologias de gestão ambiental. Este artigo tem o objetivo de apresentar a Produção mais Limpa (P+L) como uma metodologia que auxilia as…