Soneto De Luz E Trevas

infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu, de uma assentada, sete horas de chumbo. Como que se sentiam ainda na indolência de neblina as derradeiras notas da última guitarra da noite antecedente, dissolvendo-se à luz loura e tenra da aurora, que nem um suspiro de saudade perdido em terra alheia. A roupa lavada, que ficara de véspera nos coradouros, umedecia o ar e punha-lhe um farto acre de sabão ordinário. As pedras do chão, esbranquiçadas no…

PÁGINA DE FÉ CAPÍTULO 25 = ROGATIVA CAPÍTULO 26 = UMA LIÇÃO CAPÍTULO 27 = BOM AVISO CAPÍTULO 28 = PALAVRAS DE AMIGO CAPÍTULO 29 = CONSCIÊNCIA FERIDA CAPÍTULO 30 = CORAÇÃO E CÉREBRO CAPÍTULO 31 = UM IRMÃO DE REGRESSO CAPÍTULO 32 = PALAVRAS DE LUZ CAPÍTULO 33 = UM ANTIGO LIDADOR CAPÍTULO 34 = PARASITOSE MENTAL CAPÍTULO 35 = CARIDADE CAPÍTULO 36 = A ORAÇÃO CURATIVA CAPÍTULO 37 = MENSAGEM DE UM SACERDOTE CAPÍTULO 38 = PENSAMENTO CAPÍTULO 39 = PROVAÇÃO CAPÍTULO 40 = VERSOS DO…

_____/_____/2013 “Sem limite para crescer” Série: 2ª nº __________ Turma: __________ Desconto Ortográfico: _________ BATERIA DE EXERCÍCIOS DE LITERATURA 2º Trimestre 1- (Enem) Cárcere das almas Ah! Toda a alma num cárcere anda presa, Soluçando nas trevas, entre as grades Do calabouço olhando imensidades, Mares, estrelas, tardes, natureza. Tudo se veste de uma igual grandeza Quando a alma entre grilhões as liberdades Sonha e, sonhando, as imortalidades Rasga no etéreo o Espaço da…

lábios meus tocaram A taça em minhas mãos ainda cheia. Na primavera estou, quero a colheita Ver ainda, e bem como o rei dos astros, De sazão em sazão findar meu ano. Viçosa, sobre a haste, honra das flores, Hei visto apenas da manhã serena Romper a luz, — quero acabar meu dia. Morte, tu podes esperar; afasta-te! Vai consolar os que a vergonha, o medo, O desespero pálido devora. Pales inda me guarda um verde abrigo, Ósculos o amor, as musas harmonias; Afasta-te, morrer não quero ainda!” –…

As flores, mas sem perfume. Um dia, ao mundo de abrolhos A virgem pura desceu, Com um manto da cor dos olhos E uns olhos da cor do Céu. No Céu azul de seu manto Brilhava um astro: Jesus! E, em seu olhar sacrossanto, Boiava a Inocência, a Luz... Maria! - os anjos clamaram A chorar, vendo-a partindo... Tu levas nossa alegria...” Mas da terra lhe acenaram As flores todas, abrindo: “Maria!” E Ela deixou do Infinito Os resplendentes fulgores, Ia partir... Que…

dias À sina doida de um amor sem fruto, E minh'alma na treva agora dorme Como um olhar que a morte envolve em luto. Que me resta, meu Deus? Morra comigo A estrela de meus cândidos amores, Já não vejo no meu peito morto Um punhado sequer de murchas flores! Álvares de Azevedo ( no poema o eu lirico lamenta pelas coisas que ele perde na morte, ele sente uma tristeza de não poder nem mesmo levar desse mundo um punhado de flores murchas) SONETO Já da morte o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o

abrasado. Ambos de firmes anelando chamas, Tu a vida deixas, eu a morte imploro Nas constancias iguais, iguais nas chamas. Mas ai! que a diferença entre nós choro, Pois acabando tu ao fogo, que amas, Eu morro, sem chegar à luz, que adoro. Análise: O soneto traz as dificiculdades tipicas do barroco. A imagem da mariposa atraída pela chama é uma alegoria do amor(Uma alegoria (do grego αλλος, allos, "outro", e αγορευειν, agoreuein, "falar em público") é uma figura de…

o sol, se não tenho olhos para ver a luz! De que vale o luar, se não tenho inspiração para deleitar-me! De que vale a vida, se não tenho outra vida para amar! Se tu és o centro do meu viver, a razão de minha existência, a poesia de minha vida, e um novo sonho, a cada nascer do sol, por que me faz chorar este pranto.... UMA ESTROFE DE SAUDADE À sombra de teu corpo edifico meu amor... À luz de teu sorriso prevejo…

centro dos estudos e a exaltação da natureza humana, pois o homem começa a entender sua capacidade realizadora: ele pode conquistar inventar, criar, produzir e fazer qualquer outra coisa. Esse caráter humanista ou antropocêntrico estava esquecido nas "trevas" da Idade Média, embora já estivesse existido na Antiguidade clássica, como exemplo na civilização grega. No início do século XVI, ocorre o renascimento do Antropocentrismo. No Renascimento, as obras passam a perder o primitivismo e…

(1851); Onde Está Felicidade (1856); Um Homem de Brios (1856); Vingança (1858); Carlota Angela (1858); A Morta (1860); Coração, Cabeça e Estomago (1861); Amor de Perdição (1862); Eusébio Macário (1879). Poesia- Pundonores Desagravados (1845); Nas Trevas (1890). Teatro- Agostinho de Ceuta (1847); Morgadinha de Val d’ Amores. Diversos- Memorias do Cárcere (1864); Vaidades Irritadas e Irritantes (1866). -Soares Passos- Poesias (1855)- O Noivado do Sepulcro. Terceira Geração-…