As dimensões do homem

todo concreto. Natureza: espécie e singularidade – ato de existir de uma essência-sujeito realmente existente. Único pela sua identidade biológica, fatores ambientais que orientam o homem/ambiente social, educacional – personalidade diversa. A alma humana provém de Deus – singularidade, irrepetibilidade. A essência do amor exige a acolhida do outro como pessoa. Ninguém (nada) pode substituir a pessoa amada. A singularidade e originalidade de cada um revela o diálogo e a intersubjetividade – acolhido, compreendido, amado... A dialética da solidão e da comunhão faz com que aprofundemos a realidade do nosso ser. 1. Dimensão inautêntica da solidão. Pode conduzir à inautenticidade: o isolamento, abandono, conflito (imigrantes, doentes, idosos, drogados, presos, dramas, incompreensão consigo e com os outros, suicídio...) – a pessoa se sente derrotada, sem raiz, “sem terra sobre os pés”... Se observamos, também na família, grupos nacionais, grupos sociais, políticos, trabalho, sindicatos, comunidades religiosas, diocese... ambientes que deveriam ser de natural acolhida, alteridade, inclusão, se percebe: discriminação, exclusão, fuga, conflito, incomunicação, desencontros, superficialidade, banalidade, ativismo, álcool, fuga da realidade – medo de refletir, pensar, fazer silêncio... Sentir-se totalmente só, isolado – conduz à morte. Só fisicamente e em pleno envolvimento com os outros – só e em comunhão. Porém, se pode ser rodeado de pessoas e só, incomunicável...…