Enriquez Eugene Da Horda Ao Estado hellip

individualidades, constroem, na maior parte das vezes, sociedades alienantes que favorecem a agressão e a destruição da vida comunitária? Quais as ligações que existem entre destino individual e destino ~ial? Por que o social é o reino das pseudocertezas e do esquecimento da verdade? São estas as questões que Eugene EDriquez responde neste trabalho. A primeira. parte é uma releitura sistemática dos textos de Freud que tratam dos fenômenos coletivos e suas significações- cada texto é estudado em um capítulo especial, o que faz deste livro uma obra de referência obrigatória para especialistas e estudiosos. A segunda parte esboça, a partir da problemática freudiana, uma teoria do vínculo social e uma análise do poder nas sOciedades modernas, além de apresentar um breve estudo do Estado nazista do ponto de vista do anti-semitismo e como protótipo do "Estado-para-a-destruição". Na terceira parte, o autor conclui que se os homens querem manter a necessidade de. um pai ou de uma organização todo-poderosa, se eles são incapazes de perceber a virulência das pulsões de morte que se escondem sob a máscara da vida, eles serão sempre incapazes de fazer com que palavras e instituições novas e inéditas se transformem em palavras plenas e dcsmistificadoras. Como ele próprio diz: "Os bárbaros estão entre nós, em nós mesmos. Não esperemos para combata-los quando se apresentarem vindos do . exterior. pois eles não nos farão esta gentileza... Este livro, rico de idéias e de paixão.…

Luís Cláudio Mendonça Figueiredo A invenção do psicológico Quatro séculos de subjetivação 1500- 1900 AGRADECIMENTOS A elaboração destes ensaios, numa dosagem incomum, envolveu a participação de uma quantidade significativa de colaboradores. AI cientes e voluntános; outros, talvez, não pudessem avaliar o alcance de suas contribuições. A todos agradeço, mas entre eles desejo nomear os mais próximos, queridos e assíduos: Elisa Ulhoa Cintra, Mansa Trench Fonterrada, Marta Gambini,…