medicina legal

externo, interno e subsidiários: em qualquer situação cabe o exame externo. Mesmo no cadáver é feito. O exame interno é feito no morto. Todavia, através de instrumentos próprios poderá ser feito na pessoa viva. O exame subsidiário é aquele em que há coleta material (por ex., sangue, urina) que será enviado ao laboratório, para posterior resultado. IV) discussão e conclusões: descrever o que ocorreu, ex.: distância dos tiros e locais atingidos, tiros de baixo para cima, da esquerda para direita, etc., isso permite ao advogado analisar a veracidade das afirmações das testemunhas. Ressalte-se que no exame necroscópico (necropsia psíquica) é possível prever as causas que levaram o indivíduo a morrer. V) respostas aos quesitos: são de duas naturezas, quais sejam, os oficiais e o suplementares. Os primeiros são os que definem o crime. Ex.: caso de morte – quesito oficiais são: I) houve morte? Sim ou não; em havendo continua para o próximo quesito, caso contrário não; II) qual a sua causa: hemorragia cerebral, por ex.; III) qual a causa da hemorragia: se ocorreu derrame, não há interesse jurídico, se foi pelo projétil aí sim há interesse; IV) qualificadoras: se o delito ocorreu por meio insidioso, cruel, fogo, etc. Por fim, surgindo dúvidas os juízes e promotores poderão formular quesitos suplementares. Os legistas têm geralmente 30 dias para apresentar o laudo, mas poderá ser prorrogado. Esse tipo de laudo é feito a posteori ao fato. Todo laudo médico-legal…