Narrador De Mitos

você compreende a diferença de concepção da realidade proposta entre as explicações mitológicas e as fundamentadas na razão? Os mitos falava nos deuses, não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador. A filosofia ao contrário, não admitiam contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a…

GABRIELA FERRAZ GRANJA ANÉIS QUE SE ENTRELAÇAM N’O SENHOR DOS ANÉIS, DE J.R.R. TOLKIEN: A BIOGRAFIA DO AUTOR, AS GUERRAS MUNDIAIS, A FIGURA DO NARRADOR, INFLUÊNCIAS E MOTIVOS DA FICÇÃO MARAVILHOSA CAMPINAS 2011 1 GABRIELA FERRAZ GRANJA ANÉIS QUE SE ENTRELAÇAM N’O SENHOR DOS ANÉIS, DE J.R.R. TOLKIEN: A BIOGRAFIA DO AUTOR, AS GUERRAS MUNDIAIS, A FIGURA DO NARRADOR, INFLUÊNCIAS E MOTIVOS DA FICÇÃO MARAVILHOSA Monografia apresentada ao Instituto de Estudos da Linguagem, da Universidade…

tivermos olhos (do espírito) para vê-la. 3. O que moveu os gregos à necessidade de filosofar? Eles viajavam muito e nessas viagens percebiam que em diferentes culturas existiam diferentes ideias sobre as coisas do mundo que cada cultura tinha seus mitos, ai eles começaram a se indagar o que e mesmo real, não se satisfizeram mais com crenças míticas e quiseram ir a fundo à "verdade" das coisas. Resumindo, a troca de culturas criou a filosofia simples e lógica 4. Destaque alguns traços da…

consegue criar uma realidade palpável da época, de complexas mudanças políticas em toda a Europa (KAUFMAN, 1991, p. 126). Para a crítica literária, o autor reconstrói nos passos de Ricardo Reis a velha Lisboa, ironiza os povos da época, e se mostra um narrador onisciente intruso, pois conhece todos os pontos da narrativa, adota pontos de vista diferentes, através do personagem ex-cêntrico Ricardo Reis, uma seleção de personagens com justaposição do discurso, se atentando a detalhes, em…

rezavam aos seus pés. Seus olhos sobre mim para redobrar-me (JOYCE, 1983, p. 13). Enquanto Leopold Bloom e seus amigos observam o ritual de encomendação da alma de Dignam – Et ne nos inducas in tentationem – feito pelo sacerdote da igreja, o narrador tece digressões sobre a morte que ocupa o corpo do ser humano. A morte, na visão da personagem, habita o homem, nasce com ele e o acompanha durante sua existência. Irônico, à beira do túmulo, a personagem divaga: Teu coração…

do mundo e sobre as causas das transformações e repetições das coisas.” (p.34). Enquanto o mito buscava narrar como as coisas haviam sido no passado, procurando descrever “o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente” (p.34), a filosofia pretende explicar, considerando passado, presente e futuro, como e porque as coisas são de determinada forma. Para descrever a origem das coisas, o mito fundava-se em genealogias, bem como em rivalidades ou alianças entre as forças…

ATIVIDADE AULA 2 1. Como surgiu a filosofia? Quais as diferenças entre o pensamento filosófico e o Mito? A Filosofia nasce com um conteúdo preciso: é uma cosmologia, como conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza. O que leva a uma busca inquieta a esse conhecimento racional, já que as respostas oferecidas até então aos porquês da vida não mais satisfazem a alma. Para os historiadores da Filosofia a data é do final do século VII e início do século VI antes de…

seu ídolo, eternizou um mito. Desta forma, deparamo-nos então, com três termos, que são o jogador, a paixão e o mito! A semiologia, no plano da análise, explica o surgimento do terceiro objeto, como um signo. Saussure trabalha com um sistema semilógico específico, exemplificado com a “língua”, no qual o significado é o conceito, o significante é a imagem acústica e a relação entre o conceito é a imagem é o signo, como entidade concreta. De forma semelhante, explica-se o mito, visto que…

processo de libertação do povo angolano da colonização portuguesa. Nesse romance o autor (re)visita um período da historia angolana, a invasão holandesa. Somos convidados a conhecer esse período da história angolana pelo olhar e pela voz de um narrador que vivenciou os fatos, nos apresentando outra possibilidade para esse fato registrado pela história oficial. Considerando que assim como João Ubaldo que escreve seu romance no momento de abertura política do país, após anos de…

versatilidade ao livro. A narração é feita com jogo de palavras e de sentidos. O leitor brinca ao descobrir o sentido das palavras, é um humor lúdico e os vários sentidos das palavras e das expressões é que proporcionam a comicidade. Desse modo o narrador, ensina a ler além das palavras, ensinando a ler imagens e fazer da leitura um ato de prazer, o qual torna o livro um jogo, uma diversão. A narrativa é feita numa linguagem descontraída, simples e tom coloquial, aproximando-se da…