Marighella

que aconteceria se houvesse uma revolução de esquerda por aqui. Os guerrilheiros frequentemente citavam o líder chinês Mao Tsé-tung e sonhavam fazer do Brasil um ”Cubão”, inspirados na luta de Fidel Castro. Em 1969, o líder comunista Carlos Marighella, numa entrevista para a revista francesa Action, disse que ”O Brasil será o novo Vietnã”, pois, segundo ele, o crescimento da luta armada faria os Estados Unidos se meterem no jogo. Também em 1969, o general americano Vernon Walters,…

Alegre, ano 7, nº 14, jul/dez 2005, p. 376-437 países latino-americanos, os quais, ao não serem apreendidos, levaram a uma série de desastres político-militares como, no Brasil, a derrota da guerrilha urbana e a morte dos líderes guerrilheiros Marighella e Lamarca, e a derrota da guerrilha do Araguaia; na Argentina, a derrota dos Montoneros e do ERP e, no Uruguai, a derrota militar dos Tupamaros. O trágico desenlace do governo Allende (1970 – 1973), com o golpe militar liderado por…

e mortas no interior de delegacias e presídios. Aqueles que não aceitavam esse tipo de situação, conhecidos como a guerrilha, que tentou usar de violência contra este regime ficou extremamente abalada com o assassinato de Carlos Lamarca e Calor Marighella. A repressão aos órgãos de imprensa estabelecidas anos anteriormente, impossibilitava que houvessem denúncias com os abusos de autoridade e crimes que aconteciam no Brasil na época. Pode ser observado também no governo de Médici o uso…

129 ANEXO B 133 1 ORGANIZAÇÕES DA LUTA ARMADA 137 2 Guerrilha do Araguaia 141 3 O terrorismo de direita 144 4 Os dois nomes mais notórios da luta armada 144 1 4.1 Carlos Marighella 147 2 4.2 Capitão Carlos Lamarca – o nome mais ilustre do MR-8 e do VPR 150 Anexo C – 1968 – Cronologia 151 ANEXO D – OS NÚMEROS DE DEZ ANOS DE VIGÊNCIA DO AI-50 153 ANEXO E – A MORTE DE HERZOG 154 3 1

Alegre, ano 7, nº 14, jul/dez 2005, p. 376-437 países latino-americanos, os quais, ao não serem apreendidos, levaram a uma série de desastres político-militares como, no Brasil, a derrota da guerrilha urbana e a morte dos líderes guerrilheiros Marighella e Lamarca, e a derrota da guerrilha do Araguaia; na Argentina, a derrota dos Montoneros e do ERP e, no Uruguai, a derrota militar dos Tupamaros. O trágico desenlace do governo Allende (1970 – 1973), com o golpe militar liderado por…

brasileiros que não sofreram torturas. Muitos, como Schael Schreiber e Virgílio Gomes da Silva, morreram na sala de torturas. Outros ficaram surdos, estéreis ou com outros defeitos físicos.” BETO, Frei. Batismo de Sangue: guerrilha e morte de Carlos Marighella. 14. ed. rev. e ampliada. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. A partir desse trecho do depoimento de frei Tito de Alencar, escrito na prisão, em 1970, assinale a alternativa correta sobre a situação dos direitos humanos no decorrer da…

Disponível em: . Acesso em 07 de set. 2011. Jornal da Cidade. 25 fev. 2011. Número de homicídios aumenta em SE. Disponível em: . Acesso em 22 de jul. 2011. Wikipédia. Carlos Lamarca. Disponível em: . Acesso em 07 de mai. 2011. Wikipédia. Carlos Marighella. Disponível em: . Acesso em 07 de mai. 2011. Wikipédia. Polícia Militar do Estado de São Paulo. Disponível em: . Acesso em 13 de jun. 2011. ALVES, Marco Antonio Miguel. Ciências Policiais de Segurança e da Ordem Pública:…

do Guerrilheiro Urbano” − que inspirou grupos combatentes como os alemães do Baader-Meinhof (RAF) −, o brasileiro Carlos Marighella distingue bem o guerrilheiro urbano, “que luta contra a ditadura militar com armas, utilizando métodos não convencionais” dos “delinquentes, que atuam nas grandes cidades”. Revolucionário político e engajado em uma luta patriótica ardente, Marighella era um lutador do povo e queria se diferenciar eticamente – a partir de sua visão-de-mundo − dos que usavam…

repressão. Os estudantes se manifestavam com barricadas, pregos para furar os pneus dos carros da polícia e bolas de gude para derrubar a cavalaria. Perseguição política e movimentos de esquerda No dia 4 de novembro de 1969, o deputado Carlos Marighella, líder da Aliança Libertadora Nacional (ALN), foi morto a tiros, na Alameda Casa Branca, em São Paulo. Esta operação teve a participação direta do delegado Sérgio Paranhos Fleury, considerado como um dos mais brutais torturadores deste período.

eliminação de praticamente todos os líderes das organizações de esquerda, com destaque para Marighella, que caiu ainda em 1969, numa emboscada armada pelo temido delegado Sergio Paranhos Fleury em São Paulo (Gorender, 1987: 175). 36 O comando revolucionário era composto pela Dissidência Universitária da Guanabara, a quem coube o comando da ação, em parceria com a ALN (Ação Libertadora Nacional), de Carlos Marighella, que entraria com o apoio logístico. 37 O grupo tático que ficou…