Fabrica Ban

essa pergunta: vai depender da própria classe trabalhadora, do despertar ou não de sua consciência de classe. Por esse motivo, esse é talvez o mais representativo dos filmes políticos italianos dos anos 704. O filme tem como cenário principal a BAN, uma fábrica que produz peças para motores. Ela utiliza o sistema de metas de produção, sendo que o desenvolvimento tecnológico que leva ao aumento da produtividade do trabalho não tem sido acompanhado do acréscimo salarial.

Por fim, um mix de modelos produtivos industriais nacionais (empresa paranaense) serão apresentados. Palavras-chave: fordismo, toyotismo, capital e trabalho. INTRODUÇÃO A origem dos modelos de plantas industrias em série retratam da histórica fábrica de alfinetes descrita por Adam Smith, na célebre obra A riqueza das Nações, 1776. A essência da Revolução Industrial criou oportunidades para a redução dos custos dos produtos a especialização dos trabalhadores, gerando destreza e…

período de transformações no capitalismo do mundo todo. O potencial dos trabalhos para geração de riqueza passa a ser questionado, onde o homem é quem tem que se adequar as máquinas e não elas aos homens. O filme tem como cenário principal a BAN, uma fábrica que produz peças para motores. Ela utiliza o sistema de metas de produção, sendo que o desenvolvimento tecnológico que leva ao aumento da produtividade do trabalho não tem sido acompanhado do acréscimo salarial. Como diz o discurso…

com o barulho da sirene da fabrica que trabalha a BAN, pode-se perceber a rotina em que o trabalhador do sistema fordista vive chegando ao ponto, por causa da constante sequência automatizada de operações padronizadas (como diz Theodor Adorno em seu texto “A Indústria Cultural”) esse trabalhador continua se comportando como se ainda estivesse na fábrica. Lulu quando está dormindo passa a realizar com as mãos os mesmos movimentos que usa ao trabalhar na máquina da fabrica. Na cena…

O papel do trabalhador na geração de riqueza passa a ser questionada, a crise capitalista faz com que a organização dos trabalhadores se depare com o aumento do desemprego, a carestia e a convivência com a reestruturação do trabalho na fábrica. Lulu personagem principal da trama, mas não é uma pessoa feliz ou tranquila, é um operário padrão e por isso, desperta a ira dos colegas, pois é extremamente produtiva e tida como exemplo pela direção da empresa, essa busca desenfreada

Massa é um operário vivido pelo ator Gian Maria Volonté, que trabalha duro para conseguir bônus, mas que, assim, desperta a antipatia dos colegas. Após um acidente de trabalho, ele se engaja na luta sindical. O filme tem como cenário principal a BAN, uma fábrica que produz peças para motores. Ela utiliza o sistema de metas de produção, sendo que o desenvolvimento tecnológico que leva ao aumento da produtividade do trabalho não tem sido acompanhado do acréscimo salarial. A postura que os…

A classe operária vai ao paraíso é um dos filmes mais politicamente expressivos dos anos 70 na Itália e acontece em uma fábrica produtora de peças de motores – a BAN. A industria retratada no filme utiliza de metas de produção sem que esse processo seja associado ao salário ganho. As condições de trabalho não eram favoráveis aos colaboradores o que levavam-os à revolta e ao desagrado com o trabalho realizado. Lulu Massa (Gian Maria Volonté) – personagem principal do filme – era porém, o…

Filme “ A classe operária vai ao paraíso”, sob direção de Elio Petri, é um filme italiano, feito em 1971. O filme inicia com o ator principal dormindo, quando acordo com o barulho do despertador, mais ele vive perturbado pelo som da sirene da fabrica BAN, onde trabalha, nessa primeira cena nota-se que ele faz movimentos contínuos, os mesmo que desenvolve durante seu expediente de trabalho. Ao decorrer do filme se ver trabalho abusivo, trabalhadores desgastados por tanto cobrança de…

vai ao paraíso”, o operário Lulu se compara a uma máquina em diversas situações do cotidiano. "A comida desce e aqui tem uma máquina que amassa. E esta pronto pra sair. Como numa fábrica. O indivíduo é como uma fábrica!" - Nesta passagem, Lulu explica à sua mulher sua digestão como sendo um processo produtivo em uma fábrica (que no caso seria ele), demonstrando o quão intrínseco se torna o processo industrial à vida do operariado. Paralelamente, o sociólogo Robert Castel, em sua analise…

produzidas ou ficar parado é notificado com multa. De fato um "trabalho escravo", a fábrica paga mal pela produtividade dos trabalhadores, e é uma verdadeira prisão. A Força Sindical da época fica na porta da fábrica tentando impor os trabalhadores para que eles para não entrem nesse "inferno", onde eles trabalham por tão pouco e os patrões ganham milhões. O personagem principal, pai de família, se dedica ao máximo para a fábrica, ignorando os companheiros de trabalho, pensando em si…