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sociológico? Há pais fundadores? 3° aula (07.03) Os dilemas da sociologia contemporânea eurocêntrica (Corcuff, 2001, cap1: “Algumas oposições clássicas em ciências sociais”: p7-32) 4° aula (12.03): A nova geopolítica do conhecimento sociológico (Costa, 2010:25-44) 5° aula (14.03): O estado atual da sociologia (Caille, 2010: 46-56) 6° aula (19.03): Saberes coloniais e pós-coloniais (Lander, 2005: 21-54) 7° aula (21.03): Revisão do conteúdo pelo programa moodle (Postar questões) 8º aula (26.03): Sociologia da América Latina ou Sociologia na América Latina (Martins, 2012) Avaliação do módulo no fórum VI. Segundo módulo: articulando as estruturas pelas agências (14 aulas) Resumo: O desenvolvimento da sociologia de inspiração eurocêntrica se fundamentou na separação ontológica proposta pelo cartesianismo entre sujeito e objeto. Na sociologia esta matriz da separação metodológica foi traduzida pelo dilema agência (sujeito) e estrutura (objeto). Em geral, os autores pendem entre um e outro lado.Neste módulo, reunimos alguns dos autores eurocêntricos prestigiosos que tendem a valorizar mais claramente a agência – a liberdade de escolha voluntária, a análise estratégica individual e ou coletiva e a experiência de vida– que a estrutura, isto é, as coerções jurídicas, políticas, econômicas e culturais exteriores ao indivíduo. Leitura introdutória para discussão no forum (Corcuff. Cap.3: Das interações às estruturas: p.87-124) Fenomenologia, interacionismo e…

destes bairros apresentarem “marcas exteriores” de pobreza. Com efeito, pela sua linguagem, pronúncia, postura física e gestual, vestuário, etc., estes actores sociais são, muitas vezes, facilmente identificados na sociedade envolvente como pertencentes à classe pobre e, logo, desvalorizados. Na linguagem de Goffman, esta visibilidade resulta da “informação social” que é transmitida por “símbolos de estigma”(Goffman, 1988: 53). Como refere ainda o autor, por vezes basta a identidade…

exigindo a multiplicidade de cenários? Vivemos nestas últimas décadas uma desconfiança saudável das ciências sociais como racionalizações sobre o mundo empírico (o da experiência). Tais racionalizações produziram tanto grandes ilusões como admiráveis tomadas de cena. A pergunta que se mantém pertinente é sobre qual instância privilegiada para a compreensão do que somos socialmente, dos sentidos das nossas ações e dos significados que elas produzem. Eis o permanente dilema epistemológico…

R. (1992), As etapas do pensamento sociológico, Lisboa: Dom Quixote. BARATA, O. S. (1975), Introdução às ciências sociais, vol. II, Bertrand. BERGER, P. e LUCKMANN, T. (1985), A Construção Social da Realidade, Petrópolis, Vozes. BOUDON, R. (1995) Tratado de Sociologia, Porto: Ed. Asa. BOUDON, R. e BOURRICAUD, F. (1994), Dictionnaire critique de sociologie, Paris, PUF. CARVALHO FERREIRA et al. (1995), Sociologia, São Paulo, McGraw-Hill. CORCUFF, P. (1995), Les nouvelles…

habitus. Podemos colocar a hipótese de que a ontologia mais homogénea do habitus faria mais sentido no momento mais sólido e estável do capitalismo fordista, onde os indivíduos, em regra, aparecem mais ‘fixos’ às suas posições no espaço social e onde podiam, em princípio, desenvolver habitus de classe e esquemas mais coerentes. Já o regime flexível, onde o espaço social aparece mais complexificado e ‘emaranhado’, torna mais propícia a vivência de experiências diferentes e, porventura,…

ciências sociais. Com efeito, tal como Weber está atento às estruturas sociais, à maneira como elas afectam as representações e as acções dos indivíduos, também Durkheim não está insensível aos processos pelos quais a realidade social, que nunca é um «dado», acaba por «ganhar corpo nas consciências individuais" (Riutort, 1999: 60). Outro autor, o alemão Norbert Élias, "prova" também a relativização que deve fazer-se sobre a diferenças entre os dois paradigmas. Elias, considera que…

12/5/2009, 11:38 128 | A.M. CANESQUI ampliando a sociologia do conhecimento ao conhecimento da vida cotidiana, antes confinada ao conhecimento erudito. Inspirados em Alfred Schultz, aqueles autores ativaram as situações face a face e grupais, lembrando que a realidade da vida cotidiana não é espontânea, mas submetida a tipificações que são estoques de conhecimentos gerados pelo trabalho da história, ainda que possam ser negociados situacionalmente. Estas últimas…

Permanece em aberto a questão da redução, legitima ou não, de todas as dimensões da socialização a espécies de capitais convertíveis umas nas outras e cumuláveis num valor único, balanço de todos os investimentos sucessivos e simultâneos. Esta redução não é uma consequência necessária do "modelo" geral da socialização que reconstruímos a partir da obra de Bourdieu, e cuja interpretação permanece susceptível de debate (Accardo e Corcuff, 1989); é, quando muito, uma simplificação cómoda…

Paulo: Ed. UNESP, 1999. GOFFMAN, Erving. A Representação do Eu na vida cotidiana, Rio de Janeiro:Petrópolis: Ed. Vozes, 1983. JOSEPH, Isaac. Erving Goffman e a microssociologia: Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000. MILLS, Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982. MARCUSE, Idéias sobre uma teoria crítica da sociedade, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 9ª ed. Trad. M. Irene de Q. F.…

internacional das Caixas Agrícolas suas associadas, bem como a sua promoção e o seu desenvolvimento. Este capítulo visa analisar a criação das estruturas centrais do Crédito Agrícola enquanto factores de desenvolvimento, consolidação, modernização e alavancagem da actividade do CA, procurando espelhar como estas duas estruturas centrais contribuíram para a sua actual posição no mercado financeiro nacional, deixando para trás a comparação de cada pequena unidade autónoma (CCAM) face…