Conquista e colonização da américa: como este tema é ensinado nas escolas

Atualmente os livros já não falam mais em descobrimento, termo antes freqüentemente usado para descrever a chegada dos europeus à América. O uso desse termo estava associado à idéia de que, no século XV, o continente americano era uma terra intocada pelos seres humanos. E até mesmo a idéia da “descoberta” por Cristóvão Colombo se tornou contestável nas escolas. Antes da chegada dos europeus, a América era habitada por uma população gigantesca, cerca de 40 milhões de pessoas. A América não era chamada de América quando os europeus aqui chegaram. Ela não foi “descoberta” pelos europeus, mas sim “inventada” por eles após sua chegada. Quem pela primeira vez propôs substituir a expressão “descobrimento da América” por “invenção da América” foi o historiador mexicano Edmundo O’Gorman, em seu livro A invenção da América (1958). Logo estas expressões se tornaram obsoletas no estudo da América nas escolas, isto não quer dizer que deixaram de ser utilizadas por completo, existem muitos livros que ainda utilizam a expressão “descobrimento da América” como também outros que, em seus minúsculos relatos sobre a chegada dos europeus a América, sequer a caracteriza como “descobrimento” ou como “invenção”, como se tal assunto fosse de importância mínima para a história. Na primeira parte de seu livro O’Gorman desenvolve um excelente estudo sobre a veracidade do “descobrimento da América” colocando em xeque a teoria de que Colombo tenha descoberto um novo continente, já que os…

Thiago Krause, do curso de História da UFRJ. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 2011 A EVOLUÇÃO MÍTICA DE QUETZALCÓATL NA CIVILIZAÇÃO ASTECA. No presente trabalho pretendo traçar os momentos mais marcantes da historia asteca sua evolução mitológica e os reflexos produzidos entre essas dois campos; como isso se traduziu nos mitos em geral e mais especificamente, nos relacionados a Quetzalcóatl, sem deixar de fazer as devidas referências as condições em que os estudos a…

......67 2.1 – Breve nota sobre a questão do Estado em Marx.........................................................68 2.2 – A tese de Marx sobre a lei geral da história: a contraditória oposição entre Estado e relações-de-produção na formação da sociedade burguesa.....................................78 9 Capítulo III: A colonização da América e a caracterização das formações econômicosociais coloniais segundo…

conversas acadêmicas. Foram importantes as aulas e sugestões dos professores Nilo Bernardes e Maria Bárbara Levy (que infelizmente não estão mais entre nós); Victor Valla, Pedro Celso Uchoa Cavalcanti, Margarida Moura, Nancy Smith Naro, João Fragoso, Francisco Carlos Teixeira da Silva e, em especial, Maria Yedda Linhares. Agradeço, sobretudo, ao professor orientador Dr. Ciro Flamarion Santana Cardoso, de quem sempre recebi atenção, estímulos e ampla liberdade para escrever.…

conversas acadêmicas. Foram importantes as aulas e sugestões dos professores Nilo Bernardes e Maria Bárbara Levy (que infelizmente não estão mais entre nós); Victor Valla, Pedro Celso Uchoa Cavalcanti, Margarida Moura, Nancy Smith Naro, João Fragoso, Francisco Carlos Teixeira da Silva e, em especial, Maria Yedda Linhares. Agradeço, sobretudo, ao professor orientador Dr. Ciro Flamarion Santana Cardoso, de quem sempre recebi atenção, estímulos e ampla liberdade para escrever.…

que funcionam como ferramentas para o trabalho do historiador, como Historiografia, Interdisciplinaridade, Teoria. Estamos cientes de que certos sociólogos fazem distinção entre conceitos e categorias – os primeiros dando conta de realidades particulares, como Revolução Francesa e Revolução Industrial, e as categorias tratando de noções mais amplas, como Revolução. Mesmo assim preferimos empregar aqui genericamente a palavra conceito, por ser esse termo mais comumente utilizado…

certo viés da historiografia francesa associada à história imediata, social, cultural e política, como também de historiadores que enfatizando a importância da cultura na ação social, preocupados em recuperar as experiências da vida contemporânea1. Tudo isto aponta formas de interpretação histórica que marcaram o aparecimento de uma nova visão formulada pela percepção de que, em uma determinada realidade social, a população experimenta suas situações cotidianas e relações “instantâneas…

aquisição de alguns livros. Ao Edwin Agudelo, Julian Malzate e Antonio Esteves, pesquisadores e colaboradores virtuais, os quais também me proporcionaram valiosíssimos materiais para pesquisa; o primeiro, enviando livros de Barcelona; o segundo, material da Colômbia, e Antonio Esteves, diretamente de São Paulo. Ao professor Paulo Koguruma, in memorian, pelas críticas aos primeiros trabalhos realizados e pelo incentivo dado ao longo da disciplina que ministrou. A Paulo Christian,…

........................................ 73 3.4 PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS NOVOS PORTUGUESES NA AMÉRICA ESPANHOLA ....... 84 CONCLUSÃO .................................................................................................... 93 FONTES E BIBLIOGRAFIA .............................................................................. 99 5.1 FONTES MANUSCRITAS ......................................................................................... 99 5.2 FONTES…

8 o espaço e o tempo presente, para a compreensão da transformação ocorrida na região nos séculos XIX/XX. Lucas Pires Ribeiro apresenta o artigo “Concepção Histórica em Voltaire.” Aponta que Voltaire foi um dos grandes responsáveis por uma nova forma de trabalhar com os atributos históricos, criando a expressão filosofia da história, na qual eram utilizados artifícios filosóficos dentro de conceitos históricos. O trabalho de Nilva Martins Filho Rodrigues “O poder da mulher na…