Antropologia e cinema

ferramentas ou simplesmente filmagens. Talvez esta seja também a razão pela qual este filme é o marco da carreira de Vertov. O filme não tem legendas, caminhado contra as convenções mais simples e bem estabelecidas de cinema mudo. Mas o grande trunfo do filme reside em sua análise da linguagem do cinema, em sua reveladora exposição do processo. O filme trata, assim, dos truques, desafios e perigos do homem por trás da câmera. Vertov pára as imagens, colocando-as em câmera lenta, fazendo com que elas corram, tudo para expressar as possibilidades infinitas da filmagem. O trabalho de Dziga Vertov foi fundamental para o desenvolvimento do cinema direto nos anos sessenta e das técnicas de filmagem com câmeras leves com som síncrono. Seis anos após sua morte, o cineasta francês Jean Rouch adotou a teoria de Vertov em suas produções do cinema verdade. Vertov reflete a experiência de anos de documentários de propaganda segundo a qual o filme deveria ser uma ferramenta para servir o povo. Outro quesito bastante questionado na  produção de Vertov são os princípios éticos que estiveram por detrás da criação deste documentário. A câmera oculta a falta de consentimento informado das suas personagens. Para Ribeiro, .A cidade e o cinema são os temas centrais do filme. Não se trata porém, de uma cidade, mas da cidade como entidade. Os lugares mostrados e filmados em diferentes cidades — Moscou, Odessa e Kiev — são justapostos…

Ciências Luis Alberto Bacelar Borges SALVADOR 2012 Antropologia Visual conceitos e abordagens sobre o Documentário “Um truque de Luz” de Wim Wenders. Luis Alberto Bacelar Borges RESUMO: Este Artigo tem como objetivo mostra alguns conceitos da antropologia visual, bem como fazer algumas abordagens do documentário “Um Truque de Luz” do diretor alemão Wim Wenders, fazendo a partir dele, algumas discussões sobre antropologia. PALAVRA – CHAVE: Antropologia, Documentário, Visual, Imagens.…

Antropologia visual, práticas antigas e novas perspectivas de investigação José da Silva Ribeiro Coordenador do Laboratório de Antropologia Visual – Universidade Aberta de Lisboa RESUMO: A antropologia visual nasceu em meados do século XIX com a “era da reprodutibilidade técnica” e da expansão industrial. Como se reformula hoje, na era da globalização e da transformação digital, essa disciplina ou convergência disciplinar? Voltada inicialmente para a documentação e preservação…

Antropologia visual, práticas antigas e novas perspectivas de investigação José da Silva Ribeiro Coordenador do Laboratório de Antropologia Visual – Universidade Aberta de Lisboa RESUMO: A antropologia visual nasceu em meados do século XIX com a “era da reprodutibilidade técnica” e da expansão industrial. Como se reformula hoje, na era da globalização e da transformação digital, essa disciplina ou convergência disciplinar? Voltada inicialmente para a documentação e preservação…

El análisis fílmico en la antropología: mímesis, experiencia y alteridad – enfoques y perspectivas para un debate multidisciplinar Bruna Nunes da Costa Triana1 Resumen: Michael Taussig, retomando los trabajos de Walter Benjamin, llama la atención sobre cómo las máquinas de reproducción imagetica posibilitan el resurgimiento de la facultad mimética en la modernidad, lo cual, creemos, provoca un conocimiento sensible, y altera y actualiza la experiencia, tal como es concebida en los…

cultura contemporânea. Professor e pesquisador na área de cinema e audiovisual. Graduado em Rádio e TV pela UNIMEP e mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela UFAM. Atualmente cursa o doutorado em Multimeios na UNICAMP. Dirigiu e montou o documentário “A Amazônia segundo Evangelista” (2011), entre outros. Publicou o livro “Território imaginado – imagens da Amazônia no cinema” (2012). Pesquisador do Núcleo de Antropologia Visual - NAVI/UFAM e do Centro de Pesquisas em Cinema…

Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Audiovisual Disciplina: Antropologia e audiovisual: comunicação narrativa Profª. Rose Satiko Gitirana Hikiji Aluno: José Ribeiro Filho Aspectos técnicos na construção fílmica de Jean Rouch “A ficção é a única maneira de se penetrar na realidade” com essa frase conceito de Jean Rouch é que iniciamos nosso estudo sobre a forma como o pioneiro do cinema direto e…

Antropologia visual Resumo O objetivo deste trabalho é proporcionar aos alunos da turma de comunicação social do primeiro semestre, uma melhor visão a respeito da “Antropologia visual e Comunicação Visual”, tendo em vista que é um universo abrangente e faz parte do dia a dia de todos nós. A antropologia visual discorre por diversas formas de expressões que se relacionam com a comunicação visual, tendo como principal objeto de trabalho a imagem e a etnografia. Sabemos que quando o…

UFMG -FAFICH – Departamento de Antropologia Disciplina: Antropologia e Imagem Professor: Ruben Caxeita Queiroz Análise do filme Nanook of north de Robert J. Flaherty Aluna: Gabriela Lima Diniz Nanook of the north : a sensibilidade e o pioneirismo de Flaherty Nanook of the north filme do geógrafo Robert J. Flaherty retrata a vida dos esquimós na região da Baía de Hudson, mais precisamente no arquipélago da ilha de Belcher. O filme foi impulsionado pelas primeiras expedições…

Instituto de Educação Superior de Brasília – IESB Comunicação Social – Cinema e Mídias Digitais Antropologia Professora: Ludmila Massaroto Aluno: Lucas Vinícius Anastácio Peixoto 1211024070 Fonte: ZOETTL, Peter Anton. APRENDER CINEMA, APRENDER ANTROPOLOGIA. Etnografica. Fevereiro 2011. FILMAR O REAL [...]a “ingenuidade” dessa pioneira da antropologia visual em relação à suposta capacidade da câmera de poder captar a realidade tal como ela “é”. (p.186) […]a ideia de Mead de…