A Arte De Amar

Giselma de Oliveira Lucas Veronica Stigger é uma escritora gaúcha, jornalista, professora e critica da arte brasileira, doutora e critica da arte pela Universidade de São Paulo, estudos com relação entre arte-mitos e ritos na modernidade. Com narrativas curtas o livro “Os Anões”, sendo o terceiro livro de Stigger, publicado em 2010, chama atenção dos leitores já pelo tamanho do livro, um livro adulto

era um homem). isso nos leva a uma analise social da situação do Brasil, principalmente vivida na pela da parcela mais pobre do país (o que é uma característica do modernismo). Poema ARTE DE AMAR Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. Só em Deus - ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu…

Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de *dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Pr'a saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar..…

enquanto. A realidade é simples, e isto apenas. Que grandeza... A evasão total do pejo Que nasce das imperfeições. O encanto Que nasce das adorações serenas. Mário de Andrade ARTE DE AMAR Se quer sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. Só em Deus - ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entender-se com…

Amar, verbo intransitivo Mário de Andrade Biografia - (1893-1945) Nascido em São Paulo, além de romancista, pesquisou o folclore brasileiro, foi professor de música e um dos maiores poetas da literatura brasileira. Organizou em 1922 a Semana de Arte Moderna, que buscava as raízes e caminhos para a literatura nacional. No mesmo ano publicou Pauliceira Desvairada, considerada o início das obras modernistas. Quando vivo, não foi reconhecido devido a sua postura crítica diante do regime…

TEXTOS MODERNISTAS Arte de Amar Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. Só em Deus - ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem, mas as almas não. Manuel Bandeira EXPLICAÇÃO DO TEXTO: O sujeito lírico, por meio dos versos, quer passar…

COMO É A LINGUAGEM LITERÁRIA DA MODERNIDADE? A linguagem literária da modernidade, tanto na estética quanto na vida social, apresenta certo anticonvencionalismo temático de acordo com as inovações do conteúdo da Semana da Arte Moderna (realizada em São Paulo, em 1922, considerada ponto de partida do modernismo no Brasil). Além das inovações técnicas, a linguagem se tornaria coloquial e espontânea, mesclando expressões da língua culta com termos populares, o estilo elevado com o…

indústria, à agricultura, as reformas do ensino, criações de escolas de nível superior e até o plano, que se realizou, de criação de uma universidade; as missões culturais estrangeiras, convidadas e aceitas pela hospitalidade oficial, no setor das artes e das ciências; as possibilidades para o comércio do livro; a criação de tipografias, princípios de atividade editorial e da imprensa periódica; a instalação de biblioteca pública, museus, arquivos; o cultivo da oratória religiosa e das…

em piano. Jovem ainda, inicia suas críticas de arte escrevendo para jornais e revistas. Em 1917, ano em que trava amizade com Oswald de Andrade, publica seu primeiro livro e "descobre" Anita Malfatti, transformando-se numa das figuras mais importantes de nossa vida cultural. Foi diretor do Departamento de Cultura do Município de São Paulo e professor de História da Música no Conservatório Dramático de São Paulo. Lecionou História e Filosofia da Arte na Universidade do Distrito Federal…

amo e que te amo pois de dois modos é a vida, a palavra é a asa do silêncio, o fogo tem sua metade de frio. Eu te amo para começar a amar-te, para recomeçar o infinito e para não deixar de amar-te nunca: por isso não te amo todavia. Te amo e não te amo como se tivesse em minhas mãos as chaves da fortuna e um incerto destino infeliz. Meu amor tem duas vidas para amar-te. Por isso te amo quando não te amo e por isso te amo quando te amo. (Pablo Neruda) • • • • • • • • • • • A…