“Sheherazade Vs Yvonne – Olho por olho vs Cidadania. Ódio Vs Solidariedade. Privilégio Vs Igualdade”

587 palavras 3 páginas
Comentário sobre a reportagem “Sheherazade Vs Yvonne – Olho por olho vs Cidadania. Ódio Vs Solidariedade. Privilégio Vs Igualdade” contida na edição 787 da revista Carta Capital.
Após analisar a reportagem, em minha opinião tendenciosa e maniqueísta quando se trata das personagens envolvidas, pude perceber que nela contém um embate comum a todos os brasileiros, ou até mesmo a todos os seres humanos, de um lado se encontra a Sra. Yvonne Mello acreditando que a “legítima defesa coletiva”, defendida de forma fervorosa por muitos como a Sra. Rachel Sheherazade, não seja a melhor forma de se resolver o problema da falta de segurança vivida atualmente no Brasil, mas sim uma boa educação pública e verdadeiras políticas voltadas aos moradores de rua, infância e adolescência, no outro o que acompanha Sheherazade, apoia-se a justiça feita com as próprias mãos, em um dos comentários exibidos na reportagem um anônimo diz o seguinte: “Sou a favor da ponderação e justiça. Mas em situações como essas, com a falta de policiamento e a impunidade reinante, a ação é atirar nos bandidos (se por acaso a polícia passar por lá). Se o pessoal dos direitos humanos reclamar, dê uniformes, armas e a responsabilidade de resolver os problemas de segurança a eles”. A citação feita é um claro exemplo para o que a antropóloga e doutora em Estudos da Segurança Jaqueline Muniz, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, quando ela diz que estes comentários como o de Sheherazade e do anônimo acima geram na população uma sensação de “salve-se quem puder”. A antropóloga também faz uma importante observação na seguinte frase “O justiceiro primeiro será o seu pit bull, depois vai querer ser seu sócio e por ultimo seu patrão”, em minha opinião a antropóloga foi muito feliz em sua colocação pois resume a realidade das milícias existentes em todo o país.
A partir dos conhecimentos que adquiri através do curso acredito que o reacionismo por parte dos adeptos da “legítima defesa coletiva”

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