“Expansão européia e a conquista da América”
Centralização política e sociedades nacionais Nos séculos finais da Idade Média, uma série de fatores, ligados à desestruturação do feudalismo, concorreram para a formação das monarquias nacionais e o fortalecimento da autoridade do rei. Entre esses fatores, destacam-se o desaparecimento gradual da servidão, as revoltas camponesas contra a exploração feudal, o desenvolvimento do comércio e o enfraquecimento do poder da nobreza feudal.
Instrumentos dos Estados nacionais.
Os governos das monarquias nacionais desenvolveram uma série de métodos para garantir o controle político do Estado. Entre eles citamos: burocracia administrativa; força militar; leis e justiça unificadas; sistema tributário.
Portugal (a formação de um país)
Nos séculos V e VI, a maior pare dos povos que habitavam a península ibérica (romanos e germanos) converteu-se ao cristianismo. No século VIII, a península foi conquistada por muçulmanos vindos do norte da África. Durante toda essa ocupação, que prolongou até o século XV, cristãos e muçulmanos alternaram momentos de luta com relativa paz, o que possibilitou intercâmbios culturais.
Durante a reconquista – nome dado pelos cristãos à luta contra a presença muçulmana na península ibérica, com o objetivo de retomar os antigos territórios ocupados – formaram-se alguns reinos católicos no norte da península. As terras reconquistadas dos árabes eram transformadas em condados (territórios administrados por condes); do condado de Portucale ou Portucalense (século IX), Portugal originou-se como país.
O desenvolvimento comercial português
Apesar das diferenças religiosas entre católicos e muçulmanos que habitavam a península, os portugueses foram muito influenciados pelas práticas muçulmanas de comércio e navegação. A economia de Portugal, que era basicamente agrária (seus principais produtos eram o vinho e o azeite), foi-se voltando também para as