Órgãos dos sentidos - fotorreceptores
A capacidade de reação a estímulos provenientes do meio ambiente ou do próprio organismo constitui uma das mais marcantes características exibidas pelos animais em geral. Isso contribui de forma decisiva para a adaptação do indivíduo no meio ambiente em que vive.
De acordo com o tipo de estímulo que captam e com a localização no organismo, as estruturas receptoras podem ser: * Exteroceptores – São os receptores de estímulos externos ou ambientais; podem ser: Auditivos, cutâneos, visuais, gustatórios e olfatórios. * Interoceptores – São os receptores de informações internas ou corpóreas. É o caso das visceroceptores, ligados às sensações de fome e sede.
Os receptores de estímulos visuais, fotorreceptores, são células sensoriais especializadas na captação de estímulos luminosos. A percepção de estímulos pode ser observada desde as mais rudimentares formas de vida. A fotorrecepção consiste na transdução (transformação) de fótons de luz em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo sistema nervoso, e os órgãos fotorreceptíveis – tipicamente chamados olhos – que evoluirão para muitas formas e tamanhos.
Embora a estrutura física dos olhos varie muito entre as espécies, a transdução visual está baseada em um conjunto de moléculas de proteínas, que fornece uma via óptica que conduz a luz para a superfície fotorreceptiva e que captura os fótons dentro dos fotorreceptores.
Nos insetos, com exceção de algumas poucas espécies subterrâneas e endoparasitas cegas, a maioria possui alguma visão, e muitos possuem sistemas visuais altamente desenvolvidos. Nos olhos dos insetos, a estrutura fotorreceptiva é o rabdoma, que compreende varias céluas adjacentes de retínula (ou nervosa) e consiste de microvilosidades bem compactadas contendo pigmentos visuais. A luz que atinge o rabdoma altera a configuração do pigmento visual, disparando uma mudança no potencial elétrico da membrana celular. Esse sinal é, então, transmitido por meio das sinapses para