ódio e agressividade no adolescente agressor sexual perverso
O ódio e a agressividade no adolescente agressor sexual perverso Segundo Ciavaldini, os agressores sexuais têm uma tendência básica para o exercício da crueldade, sendo pertinente então afirmar que estes agressores são motivados por afectos agressivos. Kernberg (2006) refere que os afectos se constituem como os alicerces das pulsões e que servem, também, como sinalizadores da activação das pulsões no contexto de determinadas relações de objecto e que a capacidade para sentir ódio é inata e este desenvolve-se e é activado por meio da relação com o outro. A passagem ao acto perverso, neste contexto, é entendida como uma “forte troca afectiva” entre agressor e vítima, onde o agressor, através de um estado de raiva intensa, se funde com a sua vítima (objecto) e pela agressividade e ódio danifica-a, destrói-a e domina-a, pois é através desta passagem ao acto que o sujeito experimenta sentimentos como a invulnerabilidade e a grandeza, arriscando-se dizer, também, sentimentos de excitação sexual. É através da sua ilusão de omnipotência que