Índia
A Índia é grande produtora de carvão que funciona como matriz principal da produção de eletricidade.
A maior parte do petróleo é importada.
O crescimento econômico provoca aumento das emissões de gases de estufa e expansão das importações petrolíferas. Além de urgentes investimentos na rede de distribuição elétrica, a Índia enfrenta os desafios de modernizar suas usinas térmicas para reduzir as emissões de gás carbônico, de diversificar sua matriz energética e de fornecer eletricidade para a população rural.
O ministro indiano do Meio Ambiente, Jairam Ramesh, disse nesta segunda-feira que o país não pode crescer economicamente e, ao mesmo tempo, aumentar as emissões de carbono agora que a Índia se tornou a terceira maior nação poluente, atrás de China e Estados Unidos.
O discurso surpreendeu, já que esta é a primeira vez que um alto funcionário do governo diz que a Índia tomou o lugar da Rússia como o terceiro maior país poluente.
A emissão de gás carbônico é ainda baixa na Índia, mas a demanda de energia está em linha ascendente como consequência do aumento de consumo de bens pela classe média, que adquire mais veículos, TVs e equipamentos. Ou seja, energia gerada por mais queima de petróleo, a principal fonte de poluição e ameaça à camada de ozônio.
"Vamos unilateralmente e voluntariamente para um caminho de desenvolvimento com baixas emissões de carbono. Não podemos ter entre 8% e 9% de crescimento no PIB [Produto Interno Bruto] e um crescimento de poluentes".
Na Índia, qualquer conversa sobre uma economia que emite baixos níveis de carbono era vista antes como um risco político pelos custos econômicos envolvidos. Em janeiro, isso mudou. O primeiro-ministro Manmohan Singh pediu um estudo sobre o assunto cuja conclusão que deve ser divulgada até o fim deste ano.
Embora o país tenha anunciado um plano climático que valoriza energias renováveis, como a