Índia após a Segunda Guerra e a independência

Índia: após a Segunda Guerra Mundial e a independência

Após a Segunda Guerra Mundial, como consequência lógica da vitória da liberdade face à tirania, espalha-se por todo o mundo colonizado um movimento de autodeterminação e libertação. Um quinto do mundo é composto por povos subjugados acolonizadores europeus, nesta fase profundamente enfraquecidos pela destruição da guerra. A Índia será a primeira colônia a obter a independência, iniciando um processo de contestação contra os colonizadores, um pouco por toda parte. Em 1947 a Índia torna-se independente em relação à Inglaterra (apesar de continuar a fazer da Commonwealth) mas este processo de independência vai implicar, paralelamente, a desagregação do Império Indiano, apesar das tentativas unificadoras de Gandhi e Nehru. Assista-se assim ao nascimento do Paquistão e da União Indiana. O Paquistão vai surgir principalmente devido aos esforços de Ali Jinnah, líder da Liga Muçulmana, num território majoritariamente povoado por seguidores do Islão. A cisão entre as duas nações vai provocar conflitos e perseguições religiosas que levam à fuga de milhões de pessoas: 7 milhões de muçulmanos partem da União Indiana rumo ao Paquistão, e 5 milhões de hindus e sikhs percorrem o caminho oposto. Apesar das migrações na índia, o país vai contar com uma larga faixa populacional de religião muçulmana Conta ainda com vários estados no seu território, que sendo 562, significam uma mancha de 45% da sua superfície total. A constituição indiana, que na data de 1950, é marcada pelo exemplo de Gandhi e proíbe qualquer perseguição que se baseie na religião e raça ou casta de cada indivíduo, e neste âmbito , projeta-se um plano de empregos reservados. A diplomacia indiana permitiu ainda solicitar o seu papel como a nação dominante na região e atravessar todo o processo da guerra fria sem se ligar a nenhum dos blocos rivais. A índia logo depois que terminou a primeira guerra, desenvoveu-se na índia um forte movimento