A filosofia possui uma face sobre a Ética, que é a valorização das relações entre as pessoas. Basicamente, a ética é uma visão vigilante da moral, em que se digna a possuir uma vida boa para o indivíduo, ou seja, uma subjetivação do seu bem comum. A vida boa, como a moral propõe, via regras, está presente em todas as sociedades, compreendendo a informação de que maquina seres para não serem marginalizados, ou seja, na realidade, a ética problematiza a sua consciência. O “Bem” dito pela moral, esse bem comum, é refletido e questionado pela ética, que visa o máximo do exercício de direitos. O que vem ser um preço? A sociedade é acostumada a desclassificar o que não o possui. Logo, como classificamos algo subjetivo? Algo que não podemos colocar o código de barra? Como, por exemplo, as relações humanas. “A ética é possível em um mundo de consumo e dores?”. O que nos falta é a denominada confiança, bases sólidas. O que nos remete a ir em busca de desafios.Respondendo a primeira indagação ,preço, seria o que atribuímos no conceito de um valor. Ora, em uma sociedade em busca de desafios, porque não tentar conscientizar-se sobre o próximo? Investir nessa “trança humana”, nesse compartilhamento de existência? Após a formação de sociedades, percebemos a invasão do chamado individualismo. Esquece-se, abruptamente, que para “sermos” algo, precisamos do reconhecimento de existência do outro. O outro, participa da formação de uma identidade própria, deste modelo, meu “eu”, o outro, o ambiente, tudo constitui-se de algo único. Uma única fonte. O explorar da convivência, sentir-se merecedores de uma cidadania, em que cada um com sua ética, tece esse maravilhoso conflito (a convivência), que apenas se é realizado via diálogos, discussões. Está aí a importância de diversos pensamentos, e a polarização de ângulos, pontos de vista. A diversidade. Difundindo a respeito da diversidade, remetemos à solidariedade, que leva em