Ética
Nem toda a gente vê a justiça da mesma forma. As diferentes visões sobre a natureza justa ou não de alguma coisa existem devido a natureza diferente de pensamentos, mas isso não significa que nenhuma dela é certa, nem que uma é mias certa que a outra.
O autor diz que a experiência é sempre interpretada e expressa com ajuda das palavras, das crenças e das estruturas mentais de cada grupo cultural. E ainda dentro de cada grupo, cada pessoa vê as coisas a sua maneira.
O autor diz que “um mesmo vocábulo não significa o mesmo para pessoas diferentes nem sequer para a mesma pessoa em períodos diferentes da sua vida”
O autor diz que o uso do termo justiça está sempre carregado de uma grande polémica. E esta polémica é expressa a dois níveis:
1. A chamada polémica semântica, em que as pessoas discordam relativamente ao significado da própria palavra “justiça”.
2. Polémica situacional, em que as pessoas discordam quanto à visão moral da situação em que se encontram, ou seja, se ela é ou não justa.
Alguns usos mais habituais da palavra “justiça”:
No sentido ético – uma qualidade moral, uma capacidade humana para julgar o que é justo ou não.
No sentido jurídico – a concordância de uma lei ou um acto concreto com o sistema jurídico.
No sentido institucional – trata-se de instituições que detêm e exercem o poder judicial, como os tribunais.
O autor aponta algumas passagens da Bíblia quando fala de precedentes do termos de justiça que hoje conhecemos. Aí, diz ele, a justiça é vista como um valor divino que veio trazer o equilíbrio a terra.
No Livro do Job, diz o autor, é apresentada uma nova noção de justiça, que insiste na profundidade do mistério da dor humana e na imagem de um Javé imprevisível e desconcertante, que é sempre justo, mas segundo critérios que nós nem sempre compreendemos.
Referência mais antiga a justiça (pág. 159)
Alguns dos filósofos gregos afirmaram que a