ética
Na sociedade brasileira existe um aspecto cultural característico que pode ser definido como o Jeitinho Brasileiro, uma atitude no meu ponto de vista incorreta que denigre normas e leis. Uma de suas características é a busca por atalhos onde a uma exigência de respostas rápidas e resolução imediata de determinado problema, aumentando a rapidez na sua resolução. Mas quem garante que essa maneira mais rápida será sempre eficiente? Além disso, a repetição do atalho pelo indivíduo ou grupo pode institucionalizar estas ações, mantendo-os como um procedimento padrão, de forma preguiçosa e malandra. Outra característica é a informalidade onde dependendo da situação e do contexto, a fuga de pequenas normas ou regras pode resolver eficientemente a alguma emergência. Pode ocorrer de a exceção se tornar uma regra, acarretar danos a terceiros, ou mesmo influenciar indivíduos que cumprem de maneira correta as formalidades. Por exemplo, se um guarda de trânsito pretendesse multar um indivíduo que errou ao estacionar em local proibido, e de repente o indivíduo procurasse se valer da hierarquia com a expressão “Você sabe com quem está falando?”, isto seria uma forma de jeitinho, pois está sendo contra a norma, contra a ordem, causando prejuízo a sociedade ou ao Estado. Mas infelizmente este sentido não igualitário da sociedade brasileira já decorre de sua história e da herança escravista, de um país que ainda não soube lidar com a igualdade como retrata Rodrigo Cavalcante.
A Lei de Gerson, por exemplo, é um principio em que determinada pessoa ou empresa age de forma a obter vantagem em tudo o q faz, no sentido de se aproveitar de todas as situações em beneficio próprio, sem se importar com questões éticas e morais. Sendo assim o brasileiro quebra as leis (acordo de caráter obrigatório, estabelecidos entre pessoas de um grupo, para garantir justiça mínima ou direitos mínimos de ser) e não andam de acordo