Ética

Ética
O Capitalismo é, sem dúvidas o modo de produção mais maleável registrado pela História, sempre com a intenção de se adaptar as necessidades e crises vividas a cada momento. Sua linha cronológica mostra exatamente isso, desde o Taylorismo, momento que foi implantado o sistema rígido de controle de trabalhadores e do tempo, passando pelo fordismo, que consolidou o sistema anterior, transformando a produção em semi-automatização, para permitir eficácia e aumentar o lucro, até os dias atuais com o Capitalismo flexível, que visa alterar as relações e formas rígidas da burocracia trabalhista, se apoiando na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Caracteriza-se pelo surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo, taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional”. O Capitalismo Flexível pôde parecer a melhor opção para combater a crise da “rigidez”, porém hoje pode-se observar que hão inúmeras falhas nesse sistema, falhas que ferem os direitos sociais e individuais do homem. Esse sistema econômico dominado pela globalização, respaldado nas novas tecnologias de comunicação, é cada vez mais dirigido pelo capitalismo financeiro, que se separa de todos os aspectos sociais e políticos da vida econômica, visando somente o lucro máximo. Assim, o modo de produção capitalista é contraditório e a contradição encontra-se na geração de tanta riqueza material, tantas invenções, obras e mercadorias e nas relações sociais cada vez mais empobrecidas, carentes e instáveis. Ou seja, gera riquezas incalculáveis, o que resulta na dominação do homem pelo homem, além da exaustão dos recursos naturais. Com a mudança no sistema capitalista a forma de trabalho também sofreu e vem sofrendo transformações, sempre buscando o aumento de produtividade, objetivando, principalmente a rentabilidade,