ética
Trabalho em uma gráfica como Arte Finalista, atendemos uma empresa desenvolvendo processos de impressão para a mesma. Vou chamar a empresa nesse relato de Quenn, dentro da empresa existem duas profissionais responsáveis pelo material, uma é a Designer e a outra é a supervisora de vendas.
Geralmente após o pedido recebo a arte por e-mail para então começar o fechamento de arquivo necessário para o processo de impressão. Recebi então um pedido da supervisora de vendas onde solicitava o desenvolvimento de três modelos de cartão de visita para uma diretora de viagens. Como nunca desenvolvo artes para a Quenn fiquei em dúvida quanto a começar as pesquisas e retornei o email perguntando se a Designer estaria por dentro do assunto e se poderia me encaminhar os dados para desenvolver a arte. Fui informada de que precisavam do material para ontem e que a Designer não estava no momento, recebi os dados e então comecei o processo de criação. Após mais ou menos quatro horas de dedicação e pesquisas para a composição do business card consegui chegar a dois modelos que encaminhei para a supervisora me retornar com as devidas alterações e aprovação. Ela me respondeu falando que iria mostrar para a diretoria assim que terminassem uma reunião, depois de exatamente 10 minutos recebo um outro e-mail da Designer com tudo feito dizendo apenas: ‘Eu já havia feito os cartões e já passaram pela aprovação, a Mara (supervisora de vendas) fez confusão, veja com ela a quantidade e liberação do pedido’.
No desenrolar de tudo precisei respirar fundo e contar até dez algumas vezes, confesso. Levei o caso para meu superior que pediu para eu relevar o assunto e dar prosseguimento na impressão.
Preparei o material e enviei para o setor responsável após o e-mail da Mara que dizia: ‘‘Me desculpe por lhe fazer perder tempo com a criação que já estava pronta, não fui informada do caso com exatidão, obrigada pela compreensão’’. Compreensão, palavra um