Ética
Na filosofia a liberdade aparece na forma de dois pares de opostos, sendo estes, o par necessidade-liberdade e o par contingência-liberdade.
O par necessidade-liberdade pode ser formulado nos aspectos religiosos, como fatalidade – liberdade, e em termos científicos, como determinismo – liberdade. Onde necessidade é o termo filosófico empregado para se referir ao todo da realidade, existente em si por si; fatalidade é o termo religioso usado quando pensamos em forças sobrenaturais; e determinismo é o termo científico empregado para se referir às relações causais necessárias que regem a realidade conhecida e controlada pela ciência.
O par contingência-liberdade pode ser criado como oposição ao acaso-liberdade. Contingência ou acaso significam que a realidade é imprevisível e imutável. Impossibilita que se estabeleçam os aspectos definidores da liberdade, como decisões racionais e a possibilidade de libertação. Em um mundo contingente, tudo que acontece é por acidente ou por acaso.
Assim, necessidades, fatalidade, determinismo significam que não existe espaço para a liberdade, pois tudo já está fixado sem que possamos interferir. Contingência e acaso não há lugar para a liberdade, porque não há curso algum das coisas e de nossa vida sobre o qual pudéssemos intervir.
Na filosofia são formuladas algumas concepções quanto à liberdade. Uma estabelece que cada indivíduo possua um destino irrefutável, do nascimento á morte. A outra relacionada à contingência relacionada ao acaso que nada se pode fazes sobre seu resultado, pois este depende da sorte. Essas teorias éticas procuram sempre enfrentar o duplo problema da necessidade e da contingência, definindo o campo da liberdade possível.
Outras definições também são formuladas por filósofos como Aristóteles e Sarte. Nessa definição, a liberdade se opõe ao que é condicionado externamente (necessidade) e ao que acontece sem escolha deliberada (contingência). Aristóteles diz que é livre aquele que tem em