Ética e as Manifestações
Uma questão importante das manifestações, é que existem diversos tipos de pessoas: Uns não fazem nada; uns só ficam reclamando; outros só ficam culpando o governo; outros vão às ruas se indignarem em protestos contra os políticos e os poderes econômicos dominantes.
Tudo tem de ser feito, mas poucos veem que nós, como seres humanos, somos inerentemente exploradores uns dos outros. Todo mundo tem essa tendência: uns mais e outros menos.
Você não vai em manifestação por que? Não concorda com a reivindicação? Já que vai ter bastante gente, você não precisa ir? Está acomodado?
Um mundo em crise
Vivemos em um mundo em crise. Crise de todo tipo: de valores, principalmente. Humanos superpovoando o planeta - embora exista todo o progresso tecnológico para potencialmente suprir as necessidades básicas de todos - estão se engalfinhando, assim como os ratos em experiências de superpopulação : começam a brigar uns com os outros e cada um a querer mais que o outro um pouco da pouca comida que lhes é oferecida.
Classes que dominam e exploram classes inferiores
Observem como a classe dos riquíssimos exploram a classe dos mais ricos, observem como os mais ricos exploram os ricos, como estes exploram e querem dominar os menos ricos e, quase finalmente estes, exploram, controlam e dominam as classes ainda inferiores a eles economicamente. E nestas classes inferiores, há sub-classes onde sempre a mais forte quer ganhar em cima da que lhe é inferior....e assim por diante, até chegar nas famílias. Nestas, esta tendência a "ser o manda chuva" é, na maioria das vezes, aquele que tem o poder econômico, seja lá a família mais pobre que for. Antes, eram os homens das famílias, agora começa o domínio da mulheres. Até entre os andarilhos há estas hierarquias de comando, controle e exploração uns dos outros. Enfim, vivemos uma crise de descoberta : a de que a natureza humana é, por impulso de procriação e continuidade, inerentemente dominante. E agora