ética protestante e o espirito do capitalismo
Max Weber começa a sua obra falando as relações de compra, troca e lucro que existiam desde a antiguidade, mas segundo ele é o Ocidente quem dará caráter sistemático a estas relações. Embora o capitalismo existisse em todas as culturas e épocas, é no Ocidente que ele é racionalizado a partir do trabalho livre dos operários, este capitalismo racional determina que deva existir o operário e o patrão. Alongo a estas constatações, Weber diz que ambas as faces do planeta possuem racionalidade, a grande diferença reside nas suas peculiaridades socioculturais. Uma dessas peculiaridades é a religião.Os maiores líderes do mundo dos negócios do seu tempo são os protestantes. Isto, para ele, se deve a fatores históricos da religião protestante. Um desses fatores é a aderência do protestantismo especialmente pelos imperadores das regiões mais evoluídas economicamente. Toda esta riqueza se torna herança para as novas gerações. Outro fator é o domínio que a Igreja Católica exercia sobre os indivíduos de forma com que estes não encontrassem seu espaço para obterem um crescimento econômico.Existe um modelo cultural que define a diferença econômica entre católicos e protestantes. Os católicos são mais adeptos a arte do artesanato enquanto os protestantes aderem às fabricas tanto como administradores quanto como empregados.Os protestantes recebem na educação domiciliar a sua predestinação a este ou aquele serviço, inclusive continuando o negócio, a empresa ou a profissão que a família tinha até então. Por isso, Weber afirma os protestantes como àqueles que estão dirigindo ou sendo dirigidos nas empresas.A partir disso, eles desenvolvem a sua racionalidade econômica na vivência econômica industrial.O catolicismo, contudo, por ser ascético, cria a cultura que despreza os bens do mundo. Este ascetismo é criticado pelo protestantismo ao passo que os católicos contrapõem a crítica afirmando o materialismo moderno enquanto fruto da