Ética nas empresas
Ética provém da palavra grega Ethos que significa “aquilo que pertence ao caracter”
Na antiguidade, surge como noção de conduta com o pensamento socrático, segundo esse filósofo, a ética é a arte de se conduzir num mundo prático e entre os seus semelhantes, em harmonia. Para ele o conhecimento é a fonte da virtude pois “quem sabe o que é o bem não pratica o mal”. Tem enfoque nas pessoas e como fim a felicidade.
Já na época moderna que surge o conceito de ética como um código de conduta que sugere o que é desejável e condena aquilo que não se deve fazer. Assim, passa a ser um instrumento utilizado na regulação das actividades que se realizam no âmbito de uma profissão, estipulando uma série de princípios e regras que devem ser cumpridas.
Um bom exemplo é o juramento de Hipócrates que define a ética médica. Passamos a ter um código que rege cada grupo de profissões. Tudo isto leva-nos, na actualidade à Ética nas empresas, uma vez que elas são compostas por pessoas e estas definem o comportamento daquelas.
Portanto há necessidade de conjugar as diferenças com o objectivo de um bem comum, que leva não só ao lucro da organização mas também à satisfação dos seus colaboradores (sejam eles clientes, funcionários ou fornecedores), bem como ao bem-estar da comunidade onde a empresa está inserida.
Ora, com o surgimento e a expansão das multinacionais, torna-se mais evidente os conflitos entre os padrões de ética das diferentes culturas:
Não basta oferecer produtos de qualidade se a linha de produção desrespeita a preservação do meio ambiente, a segurança no trabalho, utiliza a mão-de-obra infantil ou emprega descriminação de qualquer espécie.
As empresas socialmente responsáveis tendem a ser mais lucrativas, porque transmitem confiança, elas passam uma imagem que vai além da qualidade dos produtos transmitem também princípios éticos que as colocam como preferidas na opinião dos consumidores, logo como mais capazes de enfrentar a