Ética nas empresas
O objetivo deste texto é refletir sobre a Ética nas Empresas no sentido de motivar ações, mudanças de conduta, e uma reavaliação do código de Ética aplicado pelas Empresas.
A ética pode-se dizer que é na verdade como a educação de nosso caráter, temperamento ou vontade pela razão, em busca de um sentido na vida. Traduzindo é um processo consciente ou intuitivo em que vamos aprendendo ao longo de nossa vida, que nos ajuda a escolher entre vícios e virtudes, entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto. É a predisposição habitual e firme, fundamentada na inteligência e na vontade, de fazer o bem. Ser ético, portanto, é buscar sempre estar de bem consigo mesmo, combater vícios e fraquezas, cultivar virtudes, proteger e preservar a vida e a natureza é buscar ser feliz.
A prática da ética nas organizações requer convicção, vontade política e competências adequadas para tornar as ações empresariais concretas e objetivas, minimizando as resistências e as incompreensões. Há muitas formas não éticas de agir nas organizações, como, de resto, na vida em geral. Você pode fazer afirmações que não são verdadeiras, superestimar ou subestimar circunstâncias e situações, reter informações que deveriam ser compartilhadas, sonegar impostos e burlar leis, distorcer fatos em seu interesse, contar meias-verdades que redundam em mentiras dissimuladas com aparência de verdade. Segundo Nash (2001, p. 3) "apesar de que a atividade de ganhar dinheiro sempre teve uma aliança meio desconfortável com o senso de moralidade nas pessoas". Em um país onde a cada dia surgem novos impostos, onde se encontra intrínseco na cultura dos colaboradores o "jeitinhos brasileiro", cabe aos gestores a missão de tornar suas empresas éticas, e que ganhar sempre não é o melhor caminho para o crescimento. No entendimento de Moreira (1999, p. 28 apud: OUVIRES, 2006, p. 3), que conceitua ética empresarial como