Ética grega

Ética na Grécia Antiga
O que mais me atraiu na Ética a Nicômaco de Aristóteles foi a questão da temperança. Para Aristóteles, todo homem busca a felicidade e este caminho seria percorrido pela busca do “caminho do meio” (temperança). (Temperança me fez lembrar da palavra tempero. Quando fazemos comida, se não temperarmos adequadamente a comida não fica boa, se tiver muito sal fica ruim, se tiver pouco sal também. E para cada um a quantidade de sal será a melhor, cada um tem uma preferência. Precisamos ter equilíbrio na vida como em um “andar de bicicleta”, não podemos ir de um lado para outro senão caimos...) Para o filosofo, só alcançamos felicidade se estivermos buscando o meio termo, o “caminho do meio”. Os excessos precisam ser evitados, não se pode pecar nem pelo exagero, nem pela falta. (tem um capítulo belíssimo da Ética a Nicômaco que ele fala da amizade, que esta deve ser baseada na generosidade, reciprocidade... É lindo... =D)
Para os gregos, a virtude identifica-se com a sabedoria. Para Platão, aquele que errava, errava por desconhecimento do certo. A ignorância era associada ao vício e a virtude era associada sabedoria. (Virtude: possibilidade de passar ao ato.) Para Aristóteles o hábito é importante, a constância da pratica da ação é importantíssimo.
Em um dos diálogos escrito por Platão, chamado Fedro, tem uma alegoria, chamada de Mito da Parelha Alada, dizendo que a nossa alma é guiada por dois cavalos: um irascível, impulsivo, e outro bondoso. O cavalo irascível nos leva em direção aos vícios e o cavalo bondoso nos leva em direção à virtude. Precisamos não oscilar entre os opostos e sim caminhar no meio, guiando o cavalo com a nossa virtude e conhecimento.
A virtude é um conceito importantíssimo para os gregos. Eles buscavam e valorizavam o homem virtuoso. Era preciso a reflexão filosófica para encontrar qual seria a melhor maneira de se agir. (Tem a ver com a questão do “Ser e o Bem” como fala no seu texto) O modelo de homem bom, justo e