Áreas verdes públicas urbanas: conceitos, usos e funções.
Centro de Tecnologia e Recursos Ambientais
Unidade Acadêmica de Engenharia Civil
LOBODA, Carlos Roberto; DE ANGELIS, Bruno Luiz Domingues. Áreas verdes públicas urbanas: conceitos, usos e funções. Ambiência, v. 1, n. 1, p. 125-139, 2009.
Os espaços verdes são importantes formadores da estrutura urbana. Sua função muda de acordo com a época e a cultura. O uso dessas áreas verdes se espelha no modo de viver dos povos que o designaram. A primeira função oferecia o prazer visual e olfativo, só a partir do século XIX adquiri uma função utilitária, prática. Pois aprimoraram todo o conhecimento da Idade Média, objetivando a cultura de espécies medicinais, surgindo assim, os jardins botânicos. Com o Renascimento, há a variação do cultivo de espécies medicinais de diferentes regiões.
O berço da jardinagem ocidental é consideravelmente o Egito, onde a principal função dos jardins é proporcionar um maior conforto para residências. De forma independente, a jardinagem surge também na China, porém os jardins tem cunho religioso, onde cada componente tem a sua significação simbólica própria. Os jardins privados de Roma são convertidos em espaços livres, no entanto, enaltecem o escultórico artístico das plantas. Os jardins internos se enfatizam na Idade Média, com uso de plantas frutíferas e aromáticas. Porém, é com o Renascimento que os jardins agregam um valor estético, artístico e ornamental. O estilo da jardinagem italiano procura se adaptar com a topografia, originando terraços que se interligam e integram com a arquitetura. Já os jardins franceses buscam uma concepção cenográfica em grande escala. Como entendimento da natureza como espaço aberto, faz surgir pela primeira vez na Inglaterra. Contudo, a função dos espaços verdes é consequência das necessidades do momento, conjuntamente, é reflexo dos costumes da sociedade.
Segundo Llardent, a cidade é caracterizada pelo conjunto de elementos, sistemas e funções que se