1- INTRODUÇÃO Capacidade de guardar informações, de se duplicar, de gerar diversificação de atividades numa célula, de catalisar, de unir gerações pelo processo de hereditariedade e de dirigir a síntese de outras macromoléculas (proteínas) são atributos de um ácido nucléico. O RNA foi provavelmente o primeiro tipo de ácido nucléico a surgir na natureza. Sua estrutura mais simples, a diversidade de tipos, a capacidade de auto-replicação, a ação catalítica encontrada em certos RNA aponta para a condição de molécula hereditária primordial. O DNA foi na verdade uma cria do RNA de algumas células primitivas que ganharam com isso maior estabilidade e durabilidade do seu material em dupla hélice. Com essa nova invenção das células era possível aumentar consideravelmente o tamanho dos ácidos nucléicos e assim, estocar mais informações e a partir daí desencadear a síntese de um maior arsenal de proteínas que tornou o metabolismo celular mais complexo, diversificado e consequente eficiência no seu funcionamento.A obesidade pode ser dita de uma maneira resumida que é o excesso de gordura corporal sob a forma de tecido adiposo sendo um desequilíbrio crônico entre o que se é ingerido e o que é gasto. De acordo com Lopez (2004) o componente genético contrói um fator que determina algumas doenças congênitas e um componente de risco para diversas doenças crônicas como diabetes, osteoporose, hipertensão, câncer, obesidade, entre outras. O aumento superior da obesidade em quase todos os países durante os últimos anos parece indicar que existe uma predisposição genética para a obesidade, sobre a qual trabalham os fatores ambientais estabelecidos com os estilos de vida, em que se incluem principalmente os hábitos alimentares e a atividade física. A utilização de animais como forma de estudo da obesidade, a transferência génica e os estudos de associação e ligamento, permitiram a identificação de vários genes implicados na obesidade.