S.Operativo
Reunindo as técnicas de redireccionamento de input e output e técnicas de programação podem ser criados pequenos programas a que habitualmente se chamam shell scripts.
O conhecimento destas técnicas é essencial para quem queira ser, por exemplo, um administrador de um sistema operativo Linux, já que permite evitar a execução de tarefas repetitivas ou automatizar procedimentos rotineiros e manuais.
A programação de shell scripts não é difícil já que se baseia num conjunto não muito extenso de operadores e opções, sendo no resto em tudo semelhante à execução de comandos em UNIX que já foram apresentados.
Resulta pois que a programação da shell tem regras (semânticas) diferentes consoante a shell que se estiver a utilizar. Neste caso as técnicas e os exemplos que a seguir se apresentam dizem respeito à BASH.
1.1
CRIAÇÃO DE UM SCRIPT
Para criar um script, é necessário utilizar um editor de texto onde vamos escrever a sequência de comandos que se pretende executar. Considere que o ficheiro fich1 contém o seguinte:
#Cleanup
#Run as root, of course! cd /var/log cat /dev/null > messages cat /dev/null > wtmp echo “Logs cleaned up”
Os comentários começam com # e continuam até ao fim da linha.
Este script permitia guardar dentro do directório /var/log, em dois ficheiros diferentes (messages e wtmp), o conteúdo do ficheiro null que está no directório /dev.
Esta é uma tarefa rotineira do administrador se pretender salvaguardar as ocorrências do sistema
(log files).
1.2
EXECUÇÃO DE UM SCRIPT
A execução deste script permite automatizar esta tarefa.
Para executar um script, podemos utilizar duas formas diferentes. A primeira é invocar a shell com o nome do script como parâmetro.
$ /bin/bash fich1
A outra maneira de executar scripts é escrever apenas o nome do script que queremos executar, garantindo previamente que o ficheiro tem permissão de execução.
$ chmod +x fich1
$ fich1
Para tornar este script