S Ntese Cr Tica
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA – FEF
Disciplina: METODOLOGIA DE ENSINO E PESQUISA EM GINÁSTICA ESCOLAR.
Professora: Juliana Carneiro
Aluno: Bruno Lincoln Fernandes de Melo
Turma: 1º Período/Vespertino.
EDUCAÇÃO NO CORPO: A RUA, A FESTA, O CIRCO, A GINÁSTICA / EDUCAÇÃO FÍSICA: RAÍZES EUROPEIAS E BRASIL.
É a partir do século XIX que se lançam as bases da ginástica científica, com as quatro grandes escolas: Inglesa, Alemã, Sueca e Francesa, sendo a primeira mais relacionada aos jogos, atividades atléticas e ao esporte. Tais métodos tinham em comum, guardadas certas especificidades, o objetivo de regenerar a raça, com referências caras a biologia e a anatomia com viés higiênico e eugênico. Além disso, a promoção da saúde, a formação de hábitos e o desenvolvimento da moral predominavam nestas concepções, na tentativa de construção de um indivíduo “abstrato” que deveria acima de tudo defender a pátria. Enfim, os métodos ginásticos possuíam o caráter utilitário, enfatizando a prática de exercícios físicos através de sequências mecânicas e funcionais. Apesar das aproximações entre os métodos ginásticos, torna-se importante, também, alguns distanciamentos, por exemplo, o método alemão dava maior ênfase à defesa da pátria, ao espírito nacionalista, enquanto que o método sueco pregava a extinção dos vícios, assim como, o caráter pedagógico dos movimentos analíticos. Já, a escola francesa tinha como objetivo a educação do homem universal, desenvolvendo a moral, o patriotismo e a saúde, abordando movimentos completos e contínuos, diferentemente da escola sueca. O estudo da Ginástica no século XIX carregam descrições detalhadas de exercícios físicos que podem moldar e adestrar o corpo, desse modo, reivindicam com insistência seus vínculos com a ciência e se julgam capazes de começar uma ordem coletiva. Com estas informações, a Ginástica assegura o seu lugar na sociedade burguesa. Ao longo de todo o século XIX, a burguesia europeia