Possibilidades Democráticas para a Inclusão Sociodigital Via Ambiente Escolar
Adda Daniela Lima Figueiredo-Echalar
Joana Peixoto
Segundo Manuel Castells (1999) define a sociedade comtemporânea como uma revolução tecnológica caracterizada pela aplicação de conhecimentos e de dispositivos de processamento da informação.
Neste contexto técnico-político-informacional, as tecnologias são apropriadas como forma de linguagem, de representação de conteúdos de suporte para transações materiais e simbólicas, representando um recurso poderoso no meio educacional. Como espaço de excelência para o processo de inclusão sociodigital e, consequentemente, de democratização social, temos as escolas.
Todavia, apenas o acesso não é suficiente para que se trata apenas de desenvolver a capacidade de manejar recursos tecnológicos, mas também de aprender a compreender e selecionar os serviços, informações e conhecimentos disponíveis na rede mundial de computadores.
Apenas ao tomar o mundo da técnica como radicalmente externo ao mundo social é que se pode considerar que as tecnologias – simultaneamente frutos e agentes do contexto no qual se inserem – poderiam se deslocar de sua condição historicamente determinada, para alçarem a condição de elementos independentes e autônomos, constituindo-se em meios unívocos de democratização social.
A informática e a educação a distancia são utilizadas como uma maneira de diminuir os custos e atingir um maior número de pessoas. E a internet é utilizada como uma maneira de globalizar as informações e a educação. Nesse sentido, as possibilidades da inclusão sociodigital podem ser um caminho que oportunize a inclusão social dos indivíduos envolvidos.
De acordo com Grispun (2001), no mundo atual, o desafio é entender que a ‘’educação se faz presente não como antes, mas sim como a mediação nesse novo tempo’’(GRISPUN, 2001, p.3). Segundo a autora, com a utilização de tecnologias interativas, ‘’a educação tem que mudar para que o indivíduo não