O valor do dinheiro no tempo

Por que as empresas buscam aplicar/captar recursos?

De forma resumida, as operações financeiras são compromissos entre duas partes, onde uma das partes é o tomador de recursos, e a outra parte o financiador ou aplicador. Essas partes podem ser uma pessoa física, uma pessoa jurídica, uma instituição financeira ou até mesmo o Governo, negociando uma com as outras ou entre si.
Acerca das operações financeiras, pode-se separá-las em dois tipos, conforme trecho abaixo:
As operações financeiras podem ser ativas ou passivas. As operações financeiras ativas são aplicações ou investimentos que visam rendimentos. Exemplos de operações financeiras ativas são as aplicações de dinheiro em letras de câmbio, contas bancárias de prazo fixo, open market, cadernetas de poupança, debêntures, ações. As operações financeiras passivas são as que visam à captação de recursos, como os empréstimos ou os descontos de títulos (VERAS, 2007, p.53).

Quando uma empresa busca aplicar seu capital através de uma das opções acima, pretende que este seja remunerado (que renda juros), para que, decorrido o prazo de tempo combinado, seu retorno (Valor futuro) seja superior ao valor inicial (Valor Presente). Ou seja, “os juros são o custo do capital durante determinado período de tempo” (VERAS, 2007, p.53).

A unidade de medida que determinará o valor dos juros é a taxa de juros, que é a “remuneração percentual paga pelo uso do dinheiro durante determinado tempo. Ela é a razão entre o valor dos juros de um determinado período e o capital inicial empregado” (TOSI, 2007, p.46).

Cabe ressaltar que as taxa de juros devem ser eficientes a remunerar os riscos advindos da operação, uma vez que não há certezas em relação ao futuro, a perda do poder de compra do capital motivada pela inflação, e custo de oportunidade do capital aplicado (ASSAF NETO, 2007). Assim, pode-se dizer que “os custos de oportunidade referem-se a quanto se deixa de ganhar em prol do investimento se, uma vez de aplicados no