O uso de psicofarmacos na gestação por mulheres portadoras de doença mental: riscos para o desenvolvimento embrionário.
Jacsele Servolo dos Santos
Belo Horizonte 2012
INTRODUÇÃO
E de amplo conhecimento para os profissionais da saúde e para a população em geral que o uso de medicamentos durante o período gestacional, requer extremo cuidado mediante aos diversos riscos ao desenvolvimento embrionário.
A gravidez, planejada ou não, surge como situação complexa na vida da mulher portadora de doença mental. A gravidez não proteje a paciente contra a ocorrência, recorrência ou a exacerbação de condições psiquiátricas (FALA GALBA, 2009).
Diversas questões ainda estão em aberto no que se refere a um tema tão amplo quanto à saúde mental das mulheres em período de gestação e puerpério. Por mais contraditório que possa parecer, muitas pacientes apresentam tristeza ou ansiedade em vez de alegria nessas fases de suas vidas (Camacho, 2006).
Neste trabalho será realizada uma revisão bibliográfica onde serão apresentados os riscos durante o desenvolvimento embrionário por mulheres portadoras de doença mental em uso de psicofarmacos, os medicamentos normalmente utilizados para pacientes com transtornos psiquiátricos e achados de teratogenicidades relacionados ao uso de medicamentos psicoativos em trabalhos publicados entre os anos de 2006 a 2012.
JUSTIFICATIVA
A utilização de psicofármacos tem aumentado de forma gradativa nos últimos anos, e comum a convivência com mulheres que passam a utilizar desde a um simples calmante fitoterápico em função de um stress diário e evoluem para o uso de drogas psicoativas e mulheres com diagnósticos de transtornos psiquiátricos antigos. Desta forma torna se preocupante e método de tratamento adotado quando estas mulheres engravidam devido o risco elevado durante o desenvolvimento embrionário.
Segundo SCHATZBERG (2009, Artmed, 2009. P. 574-582) a gravidez parece