O USO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS NA PEQUENA EMPRESA
Introdução
Atualmente todas as pequenas empresas têm o acompanhamento de suas atividades feitas por um profissional da contabilidade. Este acompanhamento pode ser superficial, apenas para atender a interesses fiscais, ou representar um suporte efetivo à tomada de decisão do empresário.
Ocorre, em muitos casos, que estas informações são fornecidas sem o devido esclarecimento e interpretação, de maneira que possam auxiliar na gestão da empresa, ainda mais quando o empresário não possui nenhuma formação específica em administração.
Dada a representatividade da pequena empresa no contexto econômico, há necessidade de se dar uma atenção especial a este segmento, pois, segundo o Banco de Dados do SEBRAE/RS, 80% das pequenas empresas fecham antes de completar um ano de atividades.
As pequenas empresas, no contexto do desenvolvimento regional, têm um papel decisivo. Segundo Banco de Dados do SEBRAE/RS, no Brasil, as pequenas empresas representam 98,3% dos estabelecimentos industriais, comerciais, agrícolas e de serviços:
a) são responsáveis por 59,6% da oferta de empregos;
b) respondem por 42% dos salários pagos;
c) 43,1% da receita sobre o valor bruto da produção na indústria, comércio e serviços.
Fatos como a relevância e a falta de estudos, envolvendo especificamente as pequenas empresas, servem de motivação para desencadear um processo de investigação envolvendo as pequenas empresas.
1 A contabilidade e a informação
A contabilidade surgiu pela necessidade de o homem ter informações econômicas e financeiras a respeito dos seus negócios.
As informações geradas pela contabilidade tiveram uma mudança de “foco”, a partir do momento em que elas privilegiam os seus usuários externos. Esta mudança foi conseqüência da crise de 1929, na Bolsa de Valores nos EUA. Nesta época, surgiram os princípios de contabilidade, que se generalizaram, e que, com pequenas